O Bahia parecia que daria vexame e envergonharia o seu torcedor, principalmente os 36.058 que pagaram ingresso para ir à Arena Fonte Nova sofrer ao ver em campo uma INVENÇÃO de time de futebol, um time CARO (R$), MAS sem sangue nos olhos, sem ambição, tudo caminhava para um empate amargo, cruel, sofrido, terrível, mas o triunfo veio depois de 90 minutos de puro sofrimento e aflição dentro de campo e nas arquibancadas e veio na forma de redenção com gol decisivo do brocador Hernane aos 47 minutos no apagar das luzes dando o TRIUNFO IMPORTANTÍSSIMO E ESSENCIAL para as pretensões do Esquadrão que se mantém no G-4 e firme e forma rumo à Série A.
O primeiro tempo foi daqueles difícil de se manter acordado. Com dificuldades para superar a forte marcação do fraco Sampaio Corrêa, o Bahia pouco fez, faltou tranquilidade, agressividade e acima de tudo CRIATIVIDADE para furar o bloqueio adversário, sobrou inoperância ofensiva e afobação.
O time tricolor insistiu nas bolas alçadas na área e nos chutes de longa distância, sem sucesso, chances de gol mesmo somente depois dos 46 minutos com Juninho em chute de longa distância e Victor Rangel livre da entrada da área, diga-se, este segundo o jogador mais participativo da etapa inicial, se apresentou bem aparecendo algumas vezes pelo lado esquerdo, de onde saiu as jogadas de maior perigo.
Já Renato Cajá, principal responsável pela armação, apagado e totalmente disperso em campo. Hernane, como sempre, numa ZICA tremenda e errando tudo que tem direito. Resumindo, o placar fez jus ao futebol apresentado na primeira etapa.
Na segunda etapa, sem Régis, Guto apostou em Allano para ser o homem da criação (não é pegadinha) e Misael para tentar dar mais mobilidade ao setor de ataque. Funcionou, quer dizer, pelo menos o Bahia foi mais agressivo, se apresentou mais vezes na área adversária, criou, pressionou, e o gol veio na base da insistência já aos 47 minutos da etapa final com o brocador Hernane.
Do Portal Futebol Bahiano
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