Foto: Lula Marques / Agência PT
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o pedido da defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) para que houvesse perícia em oito mil documentos referentes à ação para cassar a chapa formada com o atual presidente Michel Temer, nas eleições de 2014.
O ministro Herman Benjamin, relator do processo, já havia negado o pedido, mas a defesa recorreu. Os outros seis ministros do TSE acompanharam a decisão do relator. De acordo com o G1, Benjamin destacou que os documentos foram 37 volumes e incluem registros que não se relacionam com a campanha em questão.
"Havia de tudo. Havia, por exemplo, juntada de fotos da produção de bandeiras, com dizeres 'A vez e a voz das mulheres', que se referem às eleições de 2010. Havia fotografia de material publicitário de outros candidatos", exemplificou.
O ministro explicou que pediu à defesa de Dilma que reunisse apenas o que fosse relevante para a ação e teve como resposta que tudo era relevante. A ação apura se houve abuso de poder político e econômico na disputa de 2014. Apesar de não serem periciados, os documentos permanecerão disponíveis na corte.
Caso haja condenação da chapa, Temer perderia o mandato de presidente e seria exigida novas eleições - pelo voto direto, se for encerrado ainda neste ano; ou pelo Congresso, caso termine a partir de 2017. A ex-presidente Dilma se tornaria inelegível por oito anos.
Do Portal Bahia Notícias
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