Acolhido com carinho pelo torcedor e pela estrutura da Prefeitura, o Fluminense de Feira mais uma vez mostrou a sua ingratidão com o município de Riachão do Jacuípe ao propor a mudança do jogo contra o Bahia, pela fase semifinal do Baianão, para o Estádio de Pituaçu.
Com mando de campo na Arena Valfredão, na primeira fase a equipe teve o mesmo comportamento ao aceitar jogar a partida contra o Vitória também no Estádio de Pituaçu. Com isso, os torcedores jacuipenses não pensaram muito para definir a situação: “O filé eles levam para lá, mas quando precisam roer o osso, correm para cá”.
A confirmação do local da partida foi dada pelo próprio presidente do clube, logo após o Bahia sacramentar a sua classificação diante do Bahia de Feira. Ainda sem poder contar com o Joia da Princesa, que passa por reformas, o Touro do Sertão vai utilizar o estádio de Pituaçu, onde já conseguiu vencer o Vitória, na primeira fase.
Segundo o dirigente do tricolor feirense, questões como segurança, estrutura e renda foram fundamentais para que a decisão fosse tomada, com a partida agendada inicialmente para o dia 10 de abril também sendo realizada na capital baiana.
“É um jogo de semifinal contra o Bahia e o estádio de Riachão não teria estrutura até mesmo de segurança pra receber as torcidas do Fluminense e do Bahia. O estádio só tem uma entrada e uma saída praticamente”, disse o presidente Gerinaldo Costa, em entrevista ao Correio.
“Nós precisamos fazer renda. Temos jogado fora do Joia da Princesa e em todos os jogos temos tido prejuízo. Inclusive no jogo contra o Vitória, que foi em Pituaçu, a gente esperava ter um saldo positivo e tivemos um prejuízo de R$ 12 mil. A gente esperava que a torcida do Vitória fosse e ela não foi”, analisou o dirigente.
A exemplo do que aconteceu quando o Fluminense encarou o Vitória no mesmo estádio, a torcida da capital deve ter mais que os 10% previstos no estatuto do torcedor, apesar dos tricolores serem visitantes.
Do Portal Interior da Bahia
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