O governo deve anunciar nesta quarta-feira (30) os detalhes das quitações referentes às pedaladas fiscais mantidas junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Mesmo com o pagamento, a oposição não crê que isso vá anular o processo de impeachment contra Dilma Rousseff.
Um dos principais opositores da mandatária, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o fundamento para aceitar o pedido de afastamento são decretos editados em 2015 que teriam descumprido a lei de orçamento.
“Ignoramos 2014, não aceitamos a tese que você retroaja no mandato anterior. O ato irregular foi cometido, os decretos”, disse Cunha, falando sobre as medidas de Dilma. “Não é pagamento das pedaladas em 2011 e 2014, que você muda essa realidade do decreto ter sido emitido em desacordo com a lei orçamentária”, completou. Líder de oposição na Câmara, Bruno Araújo (PSDB-PE) reforçou o discurso. “No apagar das luzes, Dilma quer jogar para debaixo do tapete o rombo bilionário nas contas públicas. Zerando as pedaladas, o governo acredita que o impeachment morre em 2015. Talvez não tenha percebido que as consequências da irresponsabilidade fiscal ainda serão sentidas pelos brasileiros durante alguns anos”. Dilma tomou a decisão de debitar as pedaladas na última segunda-feira (28).
Do Portal A Voz do Campo/Fonte: Bahia Notícias
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