Os deputados Esperidião Amin (PP-SC), Silas Freire (PR-PI), Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Fábio Sousa (PSDB-GO) manifestaram dúvidas a respeito da segurança do sistema eleitoral brasileiro durante a reunião da CPI de Crimes Cibernéticos que debateu a votação eletrônica nesta terça-feira (3).
Os parlamentares acreditam que os votos impressos poderiam garantir uma recontagem em caso de suspeitas. O voto impresso estava previsto na chamada minirreforma eleitoral, aprovada em setembro pelo Congresso, mas o dispositivo foi vetado pela presidente Dilma Roussef há pouco mais de um mês.
Os deputados manifestaram dúvidas sobre a segurança do sistema aos aos representantes do Tribunal Superior Eleitoral presentes à reunião, José de Melo Cruz, coordenador de Sistemas Eleitorais; e Giuseppe Janino, Secretário de Tecnologia da Informação. Janino e Cruz anunciaram que o TSE vai aumentar o número de órgãos que podem fiscalizar as urnas e o sistema seis meses antes das eleições.
Além dos partidos políticos, também poderão participar o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal, a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União. “A fraude é inviável. As barreiras de segurança são inúmeras e diversificadas. É possível quebrar um lápis, mas é muito mais difícil quebrar dez lápis juntos”, disse o Secretário de Tecnologia da Informação.
Do Portal NS/Agência Câmara
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