Dia 19 de fevereiro de 1989, para alguns apenas uma data qualquer, mas para a torcida tricolor, uma data que ficará marcada para sempre na memória. Há 26 anos, o Esporte Clube Bahia alcançava sua maior conquista, o bicampeonato brasileiro de 1988. Era carnaval fora de época em Salvador, folia irresistível de um título com a cara do povo brasileiro, com a cara do Bahia. Sofrido, mas empolgante. Um futebol alegre e malicioso.
Sob o comando de Bobô e Ronaldo, o time exprimia talento, técnica e emoção, conquistando o país. Mas o Bahia não se resumia apenas ao craque Bobô. Sua grande virtude era ser uma equipe humilde. Aliou o talento e a velocidade do ataque à aplicação em todos os setores, uma marca do mestre Evaristo de Macedo, treinador na época.
Ao vencer por 2 a 1, com dois gols de Bobô, com quase 100 mil apaixonados no Estádio da Fonte Nova, o esquadrão viajou para o Rio Grande Sul com a vantagem do empate, e conseguiu colocar em prática o benefício do regulamento. O placar de 0 a 0, no Beiro Rio, consagrou o Bahia como único clube nordestino com dois títulos nacionais.
Na ocasião, contra o badalado Internacional de Taffarel, o tricolor baiano entrou em campo com a seguinte formação: Ronaldo Passos, Tarantini, João Marcelo, Claudir (Newmar) e Paulo Róbson; Paulo Rodrigues, Zé Carlos e Bobô (Osmar); Gil, Charles e Marquinhos.
Antes de levantar o troféu, o Bahia disputou vinte e oito partidas no Campeonato Brasileiro que teve início de 1988, vencendo dezessete partidas, empatando três e perdendo oito vezes. O ataque do tricolor, liderado pelo craque Bobô, marcou 33 vezes.
Fellipe Costa - Portal Futebol Bahiano
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