Os indicadores relativos ao Bolsa Família divulgados pelo governo podem estão desatualizados, afirmou o Tribunal de Contas da União (TCU) em relatório. Segundo as análises do tribunal, os valores das linhas de extrema pobreza e da pobreza deveriam passar de R$ 77 e R$ 153 per capita, respectivamente, para R$ 100 e R$ 200.
As mudanças deviam ser realizadas por conta da inflação. Em resposta, o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, cuja ministra é Tereza Campello, afirmou que o relatório do TCU “parte de premissas erradas para chegar a conclusões equivocadas sobre o programa Bolsa Família”.
Em relação às quantias que determinam as linhas de pobreza, o ministério argumentou que o valor de R$ 77 foi devidamente atualizado por meio de decreto de 2014. “O valor de R$ 70 equivalia em junho de 2011 a US$ 1,25 por dia e foi atualizado para R$ 77, por intermédio do Decreto nº 8.232, em 2014, o que é compatível com o parâmetro internacional para classificar a extrema pobreza”, consta em nota, onde não deixou de questionar o fato do documento do TCU ter sido publicado às vésperas das eleições.
Do Portal Notícias de Santaluz
Nenhum comentário:
Postar um comentário