O presidente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, já deixou a ideia de ser candidato ao governo do estado e se prepara para disputar a única vaga destinada ao Senado nesta eleição.
A chapa da oposição será formada por Paulo Souto, Joaci Góes e o peemedebista. Pela frente, terá Otto Alencar (PSD) e Eliana Calmon (PSB/Rede). Embora reconheça que tenha divergido do processo, o peemedebista situa os percalços no passado e “bola para frente”. “A vida não pode ser construída com ressentimento. Estas questões ficaram no passado. Agora, é pensar na eleição porque demos um recado para aqueles que não acreditaram”.
O ex-ministro da Integração Nacional destaca ainda a decisão de indicar Joaci Góes. “Aos intrigueiros de plantão demos o recado de que apesar de ter sido oferecida a vice e o Senado ao PMDB nós optamos por manter o grupo unido e coeso”. A indicação do ex-deputado federal constituinte não veio do ninho tucano, mas também não encontrou resistência. Ao menos, Jutahy Magalhães e Antônio Imbassay não impuseram. Com João Gualberto, principal postulante à vaga pelo PSDB, Geddel ainda não falou.
“A nossa indicação não se sustenta em nenhuma perseguição ou questão pessoal. Avaliamos que Joaci poderia agregar mais à chapa neste momento e o indicamos. A história de Joaci todos conhecem. Gualberto certamente dará grande contribuição à Bahia naquilo que decidir fazer”.
Otto
Otto Alencar foi o primeiro pré-candidato anunciado na Bahia. Desde o início do ano passado, o então vice-governador já proclamava que gostaria de disputar a cadeira na Casa Alta do Congresso Nacional. O que para muitos é uma vantagem que deixaria temerário qualquer concorrente direto, Geddel garante que não tem razão para temer e ao contrário. “Quem deve estar preocupado é Otto Alencar. Basta consultar as pesquisa internas”.
Proporcionais
Decidida a chapa majoritária do grupo (Paulo Souto, Joaci Góes e Geddel Vieira Lima) agora é a hora de encontrar o melhor arranjo para os candidatos ao legislativo federal e estadual. Deputados peemedebistas passaram a semana com a respiração presa esperando o desfecho. A preocupação girava em torno de novo rompimento da aliança, o que não se confirmou. Geddel não falou em números, mas o que se espera é um aumento significativo na quantidade de representantes do DEM, PSDB, PMDB e PTN, na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa da Bahia. Extraído do Bocão News.
Do Portal Jornal da Chapada
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