Pré-candidato à Presidência da República, o senador Aécio Neves estará em Salvador na segunda-feira (14) durante ato de apresentação a chapa da oposição ao governo do Estado. A informação foi dada durante programa Bahia no ar com Mário Kertész, na rádio Metrópole.
O tucano demonstrou contentamento com a arrumação da oposição com os três principais partidos na Bahia: DEM-PSDB-PMDB. “É uma demonstração de que também teremos apoio de siglas que hoje estão na base do governo Dilma, mas que, em determinados estados, tem dissidentes”, disse Aécio.
Segundo o deputado Antonio Imbassahy, a presença de Aécio no ato político é um reconhecimento à grande importância da aliança que será formalizada pelo DEM, PSDB e PMDB e outros partidos, unindo as oposições num projeto transformador para o estado. O líder disse que Aécio ficou muito satisfeito pelo fato de o acordo entre os oposicionistas ter chegado a bom termo, com nomes influentes, de visibilidade nacional e competência administrativa comprovada.
“A Bahia é um estado importante no cenário nacional, o quarto maior em número de eleitores, no país e a vitória da oposição, como acreditamos que acontecerá, fará a diferença na eleição nacional”, disse Imbassahy.
Souto diz que escolha "foi do povo"
Paulo Souto (DEM). Esse foi o nome escolhido para representar o bloco oposicionista para a disputa pelo posto ao governo da Bahia em 2014. Depois de passar um longo período longe dos holofotes, o democrata volta a figurar em lugar de destaque na vida pública e garante que a escolha não foi dele e sim do povo baiano.
Pelo discurso utilizado na manhã desta sexta-feira (11), Souto deixou claro que os critérios para a escolha do nome foram baseados, não exclusivamente, mas por questão lógica, em números de pesquisas.
O ex-governador foi o entrevistado de Raimundo Varela, na Rádio Sociedade da Bahia, e valorizou o prefeito ACM Neto (DEM) ao conseguir costurar pontos para abraçar as três principais siglas do bloco: além do Souto, pelo DEM, a majoritária acolhe o PSDB de Joaci Góes (vice) e o PMDB de Geddel Vieira Lima (Senado).
Souto não esconde o descontentamento de Geddel ao ter sido o preterido da dupla, mas garantiu que o peemedebista superou a turbulência. Segundo ele, o momento é de sacrifício e não existe luta contra o PT, e sim um desejo latente por mudança. Voltou a agradecer o povo baiano pelo estimulo que o reconduziu para a disputa e vislumbra uma disputa acirrada: “Vamos marchar unidos, para uma eleição difícil.”
Do Portal Interior da Bahia
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