A campanha lançada pelo Ministério da Saúde para o Dia Internacional das Prostitutas, celebrado neste domingo (2), provocou uma reação conjunta de deputados da bancada evangélica nesta semana.
Nesta terça-feira (04), muitos deles cobraram explicações do ministro Alexandre Padilha e aproveitaram para alfinetar a presidente Dilma Rousseff. Em uma das peças da campanha que foram divulgadas, há a frase: "Eu sou feliz sendo prostituta".
Alguns dos deputados receberam a proposta da peça publicitária de maneira bastante reticente. Já outros, como o deputado Marcos Rogério (PDT-RO) foram mais incisivos: "O que o governo faz é um crime, é apologia à prostituição. O governo está patrocinando um crime ao defender essa conduta", declarou ao jornal Folha de São Paulo.
A deputada Liliam Sá (PSD-RJ) afirmou que a campanha do Ministério da Saúde era um desfavor à sociedade: "O que é isso? Ninguém é feliz sendo explorada sexualmente", afirmou à publicação. Claramente irônico, o deputado João Campos (PSDB-GO) se arriscou a prever as próximas campanhas que serão criadas pelo ministério: Sou adúltero, sou feliz. Ou incestuoso, siga-me. Ou sou pedófilo, sou feliz, sou realizado".
O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marco Feliciano (PSC-SP) também pediu para que o governo desse explicações para o que considera uma "famigerada campanha".
Repercussão
Deputados da bancada evangélica dispararam ataques à presidente Dilma Rousseff e cobraram explicações nesta terça-feira (4) do Ministério da Saúde sobre a campanha lançada pela pasta na internet voltada às prostitutas com foco na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
O ministro Alexandre Padilha, no entanto, recuou e disse que a campanha ainda depende de aprovação. A Comissão de Direitos Humanos aprovou requerimento pedindo que Padilha preste esclarecimentos sobre a campanha e informe quanto custou a peça publicitária. Uma das peças da campanha, lançada no último final de semana diz: “Eu sou feliz sendo prostituta”.
“O que o governo faz é um crime, é apologia à prostituição. O governo está patrocinando um crime ao defender essa conduta”, disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO). (Informações da Folha de São Paulo).
Do Portal Interior da Bahia
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