Na última segunda-feira (03), vários comerciantes ambulantes da região do Sisal e Bacia do Jacuípe, incluindo Riachão do Jacuípe tiveram suas mercadorias saqueadas por uma quadrilha de assaltantes na cidade de Toritama, Pernambuco, próximo à divisa com a Bahia.
Os valores não foram revelados pelas vítimas, entre elas seis pessoas de Riachão do Jacuípe, mas estima-se que o prejuízo dos ambulantes seja superior a R$ 500 mil. Os bandidos levaram roupas, relógios, celulares, dinheiro e outros pertences das vítimas.
O assalto ocorreu por volta das 14h desta segunda-feira, quando o condutor do veiculo que transportava as mercadorias, conhecido por Galego, que reside em Conceição do Coité, estacionou o carro ao lado do acostamento, ainda em Toritama, para consertar um dos fardos que estava folgado.
De repente, foi surpreendido por dois elementos fortemente armados, que estavam em dois veículos - um Eco Sport e um F1000-, e fugiram do local, logo após o assalto, levando ainda dois ambulantes como reféns, mas os nomes não foram revelados.
Vítimas e valores
Após viverem momentos de desespero longe de casa, algumas vítimas tentaram esquecer as cenas, enquanto outras revelaram os seus prejuízos para a reportagem do Interior da Bahia.
De acordo com as informações, os comerciantes de Riachão do Jacuípe que sofreram prejuízos foram: Maria da Glória Oliveira Silva, de R$ 8 mil; Jaquinha R$ 10 mil; Marivalda Araújo R$ 15 mil; Parreco R$ 8 mil; Cleide não teve o valor informado; e Antônio Oliveira Carneiro, que sofreu um prejuízo de aproximadamente R$ 6 mil. Os elementos também assaltaram alguns comerciantes de Serrinha, Ichu e Conceição do Coité.
''Graças a Deus, levaram as minhas mercadorias no valor de R$ 8 mil, mas estão pagas'', comentou um comerciante, lamentando que algumas pessoas “tiveram que tomar dinheiro emprestado ou fizeram compras no cheque''.
''Eu já estava aqui em Riachão, voltei um pouco antes, no carro de Jaquinha, quando recebi uma ligação de uma pessoa de Conceição do Coité informando do que havia acontecido. Nessa hora não me controlei, fiquei desesperada, a única coisa que fiz foi chorar”, disse uma comerciante que também esteve na cidade no mesmo período, que não quis se identificar.
Como está se aproximando o período junino, os comerciantes apostam nessa época para melhorar as vendas, quando aumenta basta a procura. Mas, agora, eles terão de realizar uma nova compra ou se contentarem em trabalhar com o estoque velho.
Por Noroel Fernandez e Evandro Matos (Portal Interior da Bahia)
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