Na seção da Câmara de Vereadores de Serrinha, o tema mais discutido nesta quarta-feira (27), à noite, foi a questão da saúde no município.
A população vem reclamando há muito tempo da qualidade no atendimento que está sendo péssima e pessoas estão tendo as suas vidas ceifadas.
Recentemente, alguns pacientes morreram e os familiares procuraram a nossa reportagem para fazerem as denuncias, alegando negligência médica.
Dois destes exemplos foram as mortes do idoso, João Fagundes, que demoraram muito de atender, exigindo que fosse feito primeiro a ficha do paciente sendo que ele tinha infartado.
Nesta segunda-feira (25), a jovem estudante do curso de pedagogia da Uneb/Serrinha, 7º semestre, Daniela Amorim, de apenas 26 anos, veio a óbito, às 14h, depois de já está sentindo uma dor nas costas há dez dias.
Os familiares chegavam com ela no hospital, os médicos aplicavam injeção e mandavam para casa. Após passar o efeito do medicamento a dor voltava novamente. Alguns profissionais alegavam que eram gases, como aconteceu na manhã do dia que Daniela faleceu, outros diziam que se tratava de dor psicológica, porém um exame mais detalhado para detectar o problema não foi realizado e a jovem acabou morrendo por falta de qualidade no sistema de saúde do município.
Ainda segundo um familiar, a sua irmã morreu por falta de um desfibrilador nos hospitais de Serrinha para reanima-la após a parada cardíaca.
Outros casos já aconteceram e vão continuar. Por este motivo a sociedade serrinhense está apelando para os vereadores que, em quase sua totalidade, abordaram este caos em seus pronunciamentos e pediram providências ao gestor municipal.
Enquanto a saúde agoniza, pede socorro, está na UTI, a secretária do município, Ana Ofélia Marques, se preocupa em chamar a representante dos Agentes Comunitários, por diversas vezes, de “leviana”, devido a uma reivindicação para que sejam trocadas as balanças utilizadas para pesar as crianças, pois são de qualidade ruim.
Este fato aconteceu no gabinete do prefeito, no momento da formação da mesa de negociação, inclusive o gestor estava presente no momento.
Por Cival Anjos – de Serrinha
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