Com alegações de que a Liga Araciense de Futebol está totalmente irregular, com sua situação cadastral junto à Receita Federal como uma entidade em baixa tendo o CNPJ inapta desde dezembro de 2008, além de apresentar a Ata da última Eleição fraudulenta, já que segundo o demandante a eleição registrada na ata datada de 13 de janeiro de 2008, o presidente de um dos times integrantes da Liga, Renivaldo Pereira Batista entrou com uma AÇÃO CAUTELAR requerendo a suspensão da Eleição marcada para amanhã dia 13 de janeiro.
No corpo da lide formulada e impetrada pelo advogado Alberto Carvalho Silva – OAB\20.591 o requerente por seu patrono alega além das irregularidades da instituição, que o presidente Luiz Carlos Carvalho Santos não satisfez os trâmites estatutários para realização da eleição, não divulgou por qualquer veículo ou meio de comunicação, não constituiu a exigida Comissão Eleitoral e que mesmo sendo certificado de todos estes agravantes insistiu em realizar a eleição com a intenção de se reeleger junto com seu vice-presidente.
Ainda na exposição dos fatos, o impetrante considera que a Liga Desportiva é uma entidade de interesse público, que recebe recursos do poder público para realizar seus campeonatos, contribuições de organizações e cidadãos da cidade e que a forma irregular da eleição se constitui em prejuízo da comunidade.
O Artigo 9º do Estatuto da Liga exige a observação de um prazo de até seis dias e a publicação do Edital de Convocação em pelo menos dois jornais de circulação na Cidade, ou ofício protocolado contendo a respectiva ordem do dia, o que não aconteceu, acusa o demandante.
Renivaldo lembra que a Liga sempre esteve em situação irregular e ao pedir Certidão de Baixa de Inscrição do CNPJ, revela que a inaptidão da Liga na Receita desde 2008 implica que a participação da Araci no último Campeonato Intermunicipal não tinha qualquer reconhecimento por parte da Federação e na hipótese remota de ganhar o Campeonato, perderia o direito de outorga do título de campeão.
Ao escrever tal matéria com o fim de informar o feito do interessado impetrante, o articulista faz explodir o imprescindível paradoxo: “Onde estavam os que crucificaram o Secretário de Cultura Esporte Turismo e Lazer quando se posicionou a favor de outro projeto de esporte, tentando evitar tanto gasto com um projeto inconsequente em seu próprio desmantelo?”
Quanto se faria com o dinheiro que escorregou pelos meandros da satisfação do ego de algumas pessoas, quando uma gama imensa de jovens não dispõem de uma bola e de um espaço para bater um baba? E porque só agora essa revelação de que nada valeu senhor impetrante?
Por Gidalti Moura.
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