A taxa de desocupação no Brasil subiu para 7,9% no trimestre encerrado em março, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (30). O aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior foi impulsionado pelo crescimento da população desocupada, que teve um acréscimo de 542 mil pessoas em busca de trabalho, um aumento de 6,7%.
Apesar da alta, o número de pessoas desocupadas ainda está 8,6% abaixo do registrado no mesmo período de 2023. Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, explica que o aumento na taxa de desocupação é um padrão típico do primeiro trimestre de cada ano, devido à sazonalidade do mercado de trabalho.
Um ponto positivo da pesquisa é que o número de trabalhadores com carteira assinada se manteve estável em 38 milhões. Já o rendimento médio das pessoas ocupadas subiu 1,5% no trimestre e 4% na comparação anual, chegando a R$ 3.123.
“A estabilidade do emprego com carteira no setor privado, em um trimestre de redução da ocupação como um todo, é uma sinalização importante de manutenção de ganhos na formalização da população ocupada”, avalia Beringuy.
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