O cientista social e candidato ao Governo da Bahia pela federação PSOL-REDE, Kleber Rosa, disse que a candidatura da coligação "Agora é a Vez do Povo" representa as necessidades da população mais pobre e mais vulnerável da Bahia. O postulante ao Palácio de Ondina ainda garantiu que, caso seja eleito, irá realizar um trabalho para erradicar a fome no Estado e promover "cidadania plena" aos baianos. As falas do candidato foram durante uma sabatina ao programa "Balanço Geral", da Record TV Itapoan, na tarde desta sexta-feira (19).
"O Programa de Governo do PSOL foi construído de forma coletiva, junto aos movimentos sociais e às lutas populares. Vamos realizar um trabalho focado na distribuição de renda, na segurança alimentar das famílias de baixa renda do nosso Estado, de combate ao déficit habitacional, de fomento à agricultura familiar e à Economia Solidária", garantiu o candidato.
Kleber Rosa ainda comentou como vê a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e falou do apoio ao ex-presidente Lula. "Nós temos uma tragédia governando o Brasil. O diálogo com Lula passa por essa necessidade de tirarmos o Brasil do cenário que encontra-se atualmente", apontou o psolista.
Para o psolosita, a gestão do PT na Bahia, há 16 anos, não avançou na educação, e a Segurança Pública foi uma outra "pasta catastrófica". "Uma política que prioriza a ação violenta em detrimento da investigação criminal, da inteligência policial. Gestões marcadas por ausência de valorização dos policiais civis, inclusive, tivemos um baixo investimento em Programas Sociais que iriam nos ajudar no combate real à violência no nosso Estado. Mas, infelizmente, ao longo desses 16 anos, tivemos um projeto fincado na ação bélica e na produção de cadáveres. A Bahia está no topo de mortes provocadas por ações policiais", lamentou Kleber.
Antes de finalizar, Kleber Rosa salientou que ACM Neto também não apresenta-se como alternativa a esse quadro político. De acordo com o psolista, o carlismo só vai aprofundar ainda mais as desigualdades sociais da Bahia. "Precisamos ressaltar que o carlismo baiano dialoga com o bolsonarismo, com a extrema direita, racista, homofóbica e conservadora do nosso país", enfatizou.
Do Portal Bahia Notícias
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