Edvan da Silva Santos, conhecido também como PTB, acusado de tentar matar o ex-cunhado a tiros no dia 23 de janeiro de 2020, em Santaluz, na região sisaleira da Bahia, foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado.
O júri popular foi realizado nesta quarta-feira (9), no plenário da Câmara Municipal. A sessão foi presidida pelo juiz substituto Joel Firmino do Nascimento Júnior.
O crime aconteceu no povoado Algodões, e um desentendimento por causa da separação entre o acusado e a irmã da vítima teria sido a motivação.
Segundo a polícia, Edvan atirou no ex-cunhado com uma espingarda e depois quebrou a arma e a enterrou em uma área nos fundos de sua propriedade rural.
Edvan foi encontrado pela polícia no dia seguinte ao crime e desde então permanecia preso aguardando o julgamento.
Durante a fase de debates com o Ministério Público, o advogado de Edvan tentou convencer o júri de que o acusado agiu em legítima defesa, mas não obteve êxito.
Para o promotor de Justiça Luís Eduardo Souza e Silva o resultado do júri é uma resposta firme da sociedade.
“Mostra que a sociedade não está mais tolerando este tipo de crime, um crime grave e hediondo como uma tentativa de homicídio qualificada. A sociedade está cansada de impunidade e a sociedade de Santaluz demonstra que está evoluída. Crimes assim a gente não pode evitar que ocorram, mas se ocorrer será devidamente punido”, afirmou o representante do Ministério Público Estadual.
Este foi o primeiro júri popular realizado em Santaluz desde o início da pandemia do novo coronavírus. Todos os participantes tiveram de seguir um protocolo de cuidados.
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