A União se manifestou de forma contrária à inclusão de jornalistas no plano nacional de imunização (PNI). A negativa foi apresentada na ação civil pública que tramita na 7ª Vara Federal Cível e Agrária, movida pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Bahia (Sinjorba).
O pronunciamento contrário da União ocorreu nesta segunda-feira (21), após o pedido da juíza federal substituta Renata Almeida de Moura. O advogado da União, Anderson de Oliveira requereu o "indeferimento do pedido" de julgamento de urgência para a vacinação dos jornalistas e pontuou que "a cada dose forçadamente transferida para um determinado grupo, significaria uma pessoa dos grupos de risco podendo abarrotar ainda mais os hospitais ou, pior, chegar a óbito".
Já o Sinjorba discordou do posicionamento. Através do presidente Moacy Carlos, o sindicato pontuou que os argumentos da União foram "extremamente frágeis". "O primeiro é que se fossemos vacinados, os grupos com comorbidades e profissionais de saúde não seriam vacinados. Ora, os profissionais de saúde já foram todos vacinados e os com comorbidades vem sendo vacinado desde abril", disse.
"A segunda questão é em relação a essencialidade. Eles colocam que o governo considerou critérios técnicos. Se nós somos serviço essencial, deveríamos ser incluídos. O plano fala isso. Temos um decreto que nos coloca. Isso pode ser facilmente discutido, comparando até com os caminhoneiros. É uma falácia, onde o presidente da República incluiu no dia após a fala dele. São argumentos pífios", complementou.
Do Portal Bahia Notícias
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