As eleições deste domingo, dia 15 de novembro, só serviram para comprovar que o eleitor de Serrinha não gosta de votar em radialista.
Isso tem acontecido em todas as eleições onde algum locutor tentou uma cadeira na câmara de vereadores. O que chegou mais perto foi Jorge Calmon que em um pleito ficou empatado com Dr Augusto Braúna, mas o médico ficou com a vaga por ser mais velho.
Neste domingo Dida Negrão (PL) e Espedito, o fiscal do povo, também foram reprovados pelo eleitor. Dida se saiu melhor e teve 140 votos, enquanto Espedito (PSB) só teve 77 votos. Os 2 trabalham em um programa de grande audiência em uma das rádios da cidade de Serrinha, mas isso não refletiu nas urnas.
Talvez por isso alguns locutores que detêm grande audiência nunca tenham encarado as urnas com medo de saírem decepcionados e envergonhados.
Fica uma pergunta: se a população confia no trabalho destes comunicadores, porque não lhe confiam o voto? Os locutores só servem para ficar na linha de frente dos microfones para fazer as suas reivindicações e não merecem um crédito para lhes representar no legislativo municipal?
Um dos pontos mais fracos é que os próprios radialistas não se unem em prol de um nome de consenso para eleger e quebrar este tabu. Pela vaidade de muitos sei que isso é impossível de acontecer!
Por Cival Anjos
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