Apesar da greve anunciada pela Associação dos Policiais Militares e Seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), após assembleia realizada em Salvador, na tarde desta terça-feira (8), o governo da Bahia e o Comando Geral da Polícia Militar negam a paralisação e afirmam que “trata-se de um movimento político sem a adesão da PM”.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou nota por volta das 19h30 e informou que policiais militares permanecem atendendo a população através dos chamados via 190, sem qualquer tipo de anormalidade. “Estamos com as equipes 100% nas ruas. A população sabe em quem confiar. Qualquer anormalidade, devemos ser acionados através do telefone 190”, informou o comandante de Operações da Polícia Militar, coronel Humberto Sturaro. Segundo a SSP, informações falsas sobre arrastões, roubos, entre outros crimes, serão investigadas pela Polícia Civil.
Pelas redes sociais, também na noite desta terça-feira, o governador Rui Costa caracterizou o movimento como político e disse que não houve nenhuma adesão à convocação.
De acordo com a Aspra, a mobilização é para cobrar do governo reivindicações como melhorias no Planserv, solução para os problemas do novo sistema RH, o plano de carreira da categoria, o reajuste da CET (benefício da Condição Especial de Trabalho), regulamentação da lei que prevê isenção de ICMS na compra de arma de fogo por servidores da segurança pública e a regulamentação da lei periculosidade, aprovada há 18 anos.
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