Irmã Dulce será proclamada santa, pela Igreja Católica, no dia 13 de outubro de 2019, em cerimônia presidida pelo Papa Francisco, no Vaticano, às 10h (horário local). No dia 20 de outubro, em Salvador, devotos e admiradores da religiosa vão se reunir na Arena Fonte Nova durante a primeira celebração no Brasil pela canonização da freira baiana, que passará a ser chamada oficialmente de Santa Dulce dos Pobres e terá como data litúrgica o dia 13 de agosto.
Como parte dos eventos da Canonização de Irmã Dulce, a Capela das Relíquias, espaço onde fica o túmulo da beata, na Cidade Baixa, em Salvador, está sendo preparado para receber o novo sepulcro que vai abrigar os restos mortais do Anjo Bom da Bahia.
A Capela foi fechada no dia 19 de agosto, para realização das obras de requalificação, e será reaberta no dia 18 de setembro, quando uma missa será celebrada no Santuário dedicado à freira baiana, que também está sendo reformado.
Feito de granito, o novo sepulcro da primeira santa nascida no Brasil foi construído em Santaluz, na região sisaleira do estado, por uma equipe liderada pelo renomado artesão Laércio Abreu, que também é o responsável pela confecção do antigo túmulo. Foram cerca de 15 dias de trabalho até o novo túmulo ficar pronto e ser levado para a capital baiana, onde está sendo montado pelo canteiro luzense e sua equipe.
Reconhecido nacionalmente por seu trabalho com a técnica de cantaria – método de esculpir os cantos das pedras, Laércio é um dos filhos do mestre canteiro luzense Boaventura Abreu, que faleceu em 2015, aos 81 anos, deixando como legado trabalhos importantes como a restauração do Mercado Modelo, em Salvador, do Solar Bercó, também na capital baiana, e vários outros projetos que também o tornaram reconhecido nacionalmente. Ventura, como era conhecido, foi homenageado em 2016 com uma exposição realizada em sua cidade natal (lembrar).
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