A Polícia Federal solicitou a prisão domiciliar senador Aécio Neves (PSDB-MG), de sua irmã Andrea Neves e dos deputados federais Cristiane Brasil (PTB-RJ), Benito Gama (PTB-BA) e Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
Os pedidos, feitos no âmbito da operação Ross deflagrada nesta terça-feira, não foram acolhidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Marco Aurélio de Mello. No pedido, a PF solicitou que Aécio, Cristiane Brasil, Benito Gama e Paulinho da Força tivessem seus mandados parlamentares suspensos e que se recolhessem em casa no período noturno.
“Diante do não cabimento da medida em relação aos parlamentares, bem como observando-se posicionamento da Primeira Turma do STF quanto ao tema, a autoridade de polícia judiciária representa pela aplicação das seguintes medidas cautelares: (1) recolhimento domiciliar no período noturno; (2) suspensão do exercício do mandato dos parlamentares; (3) proibição de contatar os investigados; e de (4) ausentar-se do país, com entrega dos passaporte”, escreveu o delegado Bernardo Guidali Amaral, responsável pela operação.
Na decisão que autorizou a deflagração da Operação Ross nesta manhã, o ministro Marco Aurélio apontou que há “indicativos” da atuação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para beneficiar as empresas do Grupo J&F entre 2014 e 2017, mas entendeu que a adoção de medidas alternativas à prisão preventiva, como a prisão domiciliar, para o senador não eram “indispensáveis”.
Do Portal NS/Fonte: O Globo
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