O atacante Jobson, ex-Botafogo, deixou a cadeia nesta sexta-feira (27). Ele estava preso desde setembro de 2017, quando descumpriu determinação da Justiça e saiu do limite permitido para a tornozeleira eletrônica. O atleta responde por estupro de vulneráveis e foi liberado depois de uma decisão do juiz Ricardo Gagliardi, da comarca de Colméia.
O juiz determinou que Jobson cumpra medidas cautelares como permanecer em casa por determinados horários, não frequentar bares ou sair da comarca sem autorização. O jogador já deixou a cadeia.
Em fevereiro deste ano, Jobson pediu a transferência da Cadeia Pública de Colméia para Paranã, alegando que estava sendo ameaçado por outros presos. Ele foi transferido no dia 27 de fevereiro para a cadeia pública de Paranã.
A suspensão de realizar qualquer atividade relacionada ao futebol, imposta pela Fifa ao jogador Jobson terminou no último 31 de março de 2018. Agora, o atleta pode voltar a jogar profissionalmente.
Outras prisões
O ex-jogador do Botafogo foi preso três vezes desde o crime. Em junho de 2016 levado em cumprimento de mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça de Conceição do Araguaia. O caso começou a ser investigado quando uma das adolescentes, que diz ter sido abusada pelo jogador, procurou a polícia depois que uma foto dela foi parar em um grupo de troca de mensagens na internet. Jobson nega todas as acusações.
Em junho 2017, ele foi preso novamente após se envolver em um acidente de trânsito que causou a morte de um homem. Naquela ocasião, ele estava em liberdade condicional e voltou para a cadeia por ter saído da comarca sem autorização. Após mais de dois meses, ele pagou fiança e foi liberado.Para comemorar, Jobson gravou um vídeo cantando o tema de Frozen: ‘livre estou’.
Ele voltou a ser preso no dia 29 de setembro. Desta vez, conforme o Tribunal de Justiça, ele voltou a sair do limite estabelecido, viajando para o Pará. A informação chegou à Justiça porque ele estava usando tornozeleira eletrônica.
Suspensão
Jobson estava suspenso pela Fifa de realizar qualquer atividade relacionada ao futebol até 31 de março de 2018. Ele foi acusado pelo clube Al Ittihad, da Arábia Saudita, de se recusar a fazer exame antidoping. Posteriormente, a Fifa deu validade mundial à pena que, de início, foi imposta pela Federação Saudita de Futebol.
A suspensão aconteceu em abril de 2015. Em março, o atleta teve o seu recurso rejeitado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Também em março, o atacante foi proibido de atuar em competições amadoras da sua cidade natal. (Por GloboEsporte.com, Palmas, TO).
Do Portal Interior da Bahia
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