A Polícia Federal (PF) faz buscas, na manhã desta terça-feira (15), na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha(PMDB-RJ), em Brasília, e no apartamento do deputado no Rio de Janeiro.
A operação, batizada de Catilinária, em menção ao imperador romano Marco Túlio Cícero, tem como objetivo cumprir 53 mandados de busca e apreensão. De acordo com a PF, a ação é uma tentativa de evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.
O mandado de busca e apreensão foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Cunha é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e por mentir na CPI da Petrobras sobre suas contas no exterior.
O parlamentar foi denunciado pelo Ministério Público Federal em agosto deste ano nas investigações da Operação Lava Jato. Janot acusa Eduardo Cunha de ter recebido US$ 5 milhões de propina, entre junho de 2006 e outubro de 2012, na construção de dois navios-sonda da Petrobras.
Outros alvos - A PF também cumpre mandados nas casas do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE); de Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro; do ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera; do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves e do senador Edison Lobão (PMDB-MA).
Em nota, a Polícia Federal informou que foram 9 mandados no Distrito Federal, 15 em São Paulo, 14 no Rio de Janeiro, 6 no Pará, 4 em Pernambuco, 2 no Alagoas, 2 no Ceará e um no Rio Grande do Norte. Os investigados respondem por crimes de corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Do Portal NS/EXAME.com
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