Os jogadores e o técnico Felipão bem que tentaram disfarçar, mas sobrou para o presidente da CBF, José Maria Marin, evidenciar o clima de tensão após a eliminação frustrante da Seleção com goleada sofrida para a Alemanha por 7 a 1. Prestes a deixar o cargo, o dirigente, mesmo indiretamente humilhou um dos ídolos da torcida brasileira.
Após a partida, no Mineirão, o ex-jogador Cafu, capitão do penta em 2002, tentou ir até o vestiário levar uma palavra de apoio aos atletas. Mas, segundo o mesmo revelou, em entrevista à ESPN, foi expulso a mando de Marin.
"Eu queria falar com eles (jogadores), mas o presidente José Maria Marin disse que não queria pessoas estranha no vestiário. Mas falei que não sou uma pessoa estranha, disse que queria falar uma palavra, passar um carinho pra eles (jogadores), porque nesse momento os meninos precisam de um apoio, de alguém que realmente os apoie. Foi o que fui fazer, e fiquei surpreso quando os meninos quase me tocaram no vestiário falando que eu teria de sair porque o Marin não queria. Eu, humildemente, me retirei do vestiário", contou.
Cafu ainda afirmou que recebeu apoio de Felipão ao se oferecer para confortar David Luiz e cia, mas mais uma vez lamentou a atitude do mandatário da CBF. "Era um simples gesto, não para me promover, porque não preciso, fui para dar um abraço no Felipão, no Parreira, até pedi para o Felipão se podia dar uma palavra para os meninos, ele disse: "Nossa, capitão! Com certeza". E fiquei surpreso quando fui chamado por uma pessoa que trabalha na CBF pedindo que eu me retirasse gentilmente porque o Marin disse que não queria ninguém no vestiário", completou.
*Com informações do LANCENET!
Foto: Portal da Copa
Nenhum comentário:
Postar um comentário