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sábado, 26 de novembro de 2011

Há quatro anos maior tragédia do futebol brasileiro matava 07 na Fonte Nova

Em 25 de novembro de 2007, parte do anel superior da Fonte Nova desabava durante o jogo entre Bahia e Vila Nova, válido pelo octogonal final da Série C, na maior tragédia do futebol brasileiro, e vitimava sete pessoas:

Jadson Celestino, Djalma Lima, Anísio Marques, Milene Vasques, Márcia Santos, Joselito Lima e Midiã Andrade. Um dia fervorosos frequentadores da Fonte Nova, estes sete torcedores do Bahia tiveram suas vidas e seus sonhos interrompidos há exatamente quatro anos.

À época, o Ministério Público entrou com uma ação contra Raimundo Nonato Tavares, o Bobô, Superintendente da Sudesb, e o engenheiro e diretor de operações do órgão, Nilo Júnior. O processo ainda continua em tramitação.

Desde então, a Fonte Nova foi interditada, demolida e mudou de nome: hoje é Arena Fonte Nova, uma dos estádios sedes para a Copa de 2014, no Brasil. Para a família das vítimas, o sonho de acompanhar um Mundial em Salvador virou pesadelo.

Hoje elas recebem uma pensão do governo estadual, espécie de indenização. Através de uma seguradora, a CBF também socorreu os familiares financeiramente.

Tragédia poderia ser evitada

Três semanas antes do desastre, Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia (Sinaenco) apresentou relatório apontando problemas da Fonte Nova, chamando atenção especialmente para as ferrugens e oxidação na estrutura de ferro.

O Sinaenco considerou a Fonte Nova o pior estádio do Brasil. Um semana antes da acidente, a Polícia Militar baiana também apresentou relatório pedindo uma reforma urgente no estádio.

Ainda em 2006, o Ministério Público já pedia a interdição da Fonte Nova e um documento da Vigilância Sanitária apontava infiltrações nas arquibancadas e outros riscos. Apesar de tantos alertas, não houve mobilização dos órgãos competentes. Informações do Correio (Foto: Google).

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