A Jovem Jilvânia Melo de Jesus – Jil, 21 anos – recebeu uma descarga elétrica quando estava organizando o bar para o seu funcionamento diário. Jilvânia foi eletrocutada quando estava realizando algum procedimento com um fio de extensão elétrica, que era utilizado para ligar um freezer.
Jilvânia ajudava sua prima “Rose” no bar de sua propriedade que fica localizado no bairro Hermírio Simões, na cidade de Valente.
Rose comentou que havia solicitado que sua filha fosse até o bar para pegar um “tê” – dispositivo utilizado para ligar mais de um equipamento em uma única fonte elétrica – que estava conectado na extensão. Minutos depois sua filha ligou pelo celular desesperada informando o que estava acontecendo.
No hospital, o médico plantonista recebeu a paciente às 10h50min quando constatou o óbito e às causas após serem encontradas as marcas de queimadura na parte esquerda do peito e em um dos dedos da mão esquerda.
Simultaneamente à tragédia, vizinhos presenciavam um curto-circuito na rede de alta tensão da Coelba provocado por um pássaro – urubu – que se chocou nos fios em seu voo.
Pensamentos das Testemunhas: “o que aconteceu com Jilvânia foi conseqüência do impacto da ave com os fios externos, acredita-se que o choque do urubu causou uma alteração elevando a capacidade de fornecimento elétrico para as casas e que por uma infeliz e cruel coincidência veio a encontrar no corpo de Jil um meio de descarga elétrica devido ela estar descalça.” Ressalta-se que o relato é apenas a opinião de pessoas que não entendem o real processo do sistema elétrico.
Amigos demonstram a tristeza da pela fatalidade e comentam sobre o perfil de Jil. Para eles a garota era uma pessoa bondosa, otimista e bastante animada e motivadora. “Jilvânia era uma moça que aproveitava a vida, se divertia e fazia todos que vivam ao seu lado feliz” – falou uma amiga.
A mãe da vítima – Dona Nice, como é conhecida – ainda vive o sentimento da perda de sua neta que foi cruelmente assassinada pelo pai, em janeiro deste ano, após uma briga com a mãe da criança – esposa do assassino e irmã de Jilvânia. (clique aqui e veja a matéria sobre este crime bárbaro)
O sepultamento aconteceu neste domingo (1º), pela tarde.
“Deus tira de nós o que mais amamos. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso. E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém. Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E no fim apenas a saudade e uma certeza: não importa onde esteja, estará sempre conosco.” Mensagem dos Amigos para a família de Jil.
Informações do SisalNews
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