O cantor Clóvis de Figueiredo, conhecido como Kokó, vocalista e líder da banda Lordão, morreu nesta segunda-feira (19), aos 72 anos, em Salvador. O artista estava internado em um hospital da capital baiana após realizar um transplante de fígado há duas semanas.
Natural do estado do Rio de Janeiro, o cantor morava na Bahia desde a década de 1960 e era líder do grupo musical há mais de 50 anos. Em setembro de 2023 Kokó recebeu a Comenda 2 de Julho, maior honraria da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). O grupo é banda baile que toca diferentes ritmos, mas que prevalece com o forró.
Kokó era casado com Sônia Leite e deixa dois filhos, Clóvis Júnior e Marcus Vinicius. Além de músico, ele era formado em administração.
O artista adotou Itabuna, cidade localizada no sul da Bahia, como lar, e recebeu o título de Cidadão Itabunense e a Medalha e Diploma da Comenda Firmino Alves em reconhecimento ao seu legado.
Kokó recebeu uma homenagem do prefeito Augusto Castro. A cidade decretou luto de três dias.
“Em meu nome pessoal e da primeira-dama Andrea Castro e em nome do povo de Itabuna expresso sinceras condolências a seus familiares, colegas de trabalho e fãs. Peço a Deus, o Misericordioso, que encaminhe sua bondosa alma para a Glória Eterna e a todos conforte e dê paz e sabedoria”, disse o prefeito Augusto Castro por meio de nota.
A Santa Casa de Misericórdia de Itabuna, também emitiu nota de pesar após a morte de Kokó, destacando que ele deixou um legado significativo na cultura regional.
Informou ainda que ele apoiou diversas iniciativas da Santa Casa, incluindo a campanha do “Grupo Depende de Nós”, em 2004. O artista também liderou diversas campanhas para o Banco de Sangue da instituição. Em 2017, nos 100 anos da Santa Casa ele foi a voz escolhida para entoar o Hino do Centenário.
Do Portal NS/Por g1 BA
Nenhum comentário:
Postar um comentário