Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avaliam que o governo pode realizar uma nova “reforma ministerial” ao fim do primeiro ano de mandato, podendo ser mais ampla do que as trocas negociadas atualmente com o PP e Republicanos.
Os auxiliares apostam que, entre os nomes que podem deixar o governo, estão: Rui Costa (Casa Civil), Márcio Macedo (Secretaria-Geral), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social) e José Múcio (Defesa).
Segundo informações da Folha de São Paulo, com base no histórico de mandatos anteriores, aliados dizem que Lula costuma fazer um balanço político da distribuição de ministérios e da base do governo após a conclusão do primeiro ano.
A tendência, segundo pessoas próximas a ele, é que a prática seja mantida, apesar da “mini reforma” que pretende promover em agosto. Além da composição política, a análise também leva em consideração o desempenho dos ministros e indicados a cargos estratégicos do governo.
Rui Costa tem sido alvo de críticas de líderes do Legislativo. Contudo, ainda não há um cenário claro para eventual saída do ex-governador da Bahia do governo. Responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Rui é colocado como um homem de confiança do presidente e que atende ao desejo de Lula de ter um perfil de gerente à frente da Casa Civil.
O nome de Rui Costa também tem circulado como possível cotado para substituir Jean Paul Prates na presidência da Petrobras.
O ex-senador está na mira da reforma por ter sua atuação criticada à frente da estatal. Prates tem sido desaprovado por petistas e também por membros do PSD, que integra a base do governo Lula. O principal motivo apresentado é a sequência de embates com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que é do PSD.
Do Portal Bahia Notícias/Foto: Marcelo Camargo / EBC
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