“Eu ouso dizer que ninguém da música nordestina fez tanta parceria quanto eu já fiz”. E ousadia é mesmo uma das marcas do cantor Del Feliz. Responsável pela abertura do São João da Bahia neste sábado (2), último dia de shows no Parque de Exposições, o cantor conversou com a imprensa sobre como essa troca com outros artistas foi tão importante para a sua carreira.
“Eu tenho músicas com mais de 150 participações. Gravei com Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Fagner, Saulo, É o Tchan, Maria Bethânia, Luiz Caldas, Gilmelândia, Xanddy do Harmonia... eu já gravei com muita gente. Essa ideia de fazer parceria é algo que aposto e que gosto. Para mim, construir com esses ícones me traz muitos insumos e aprendizagens do mesmo jeito quando eu gravo com pessoas que estão começando, e me veem como referência. Essa troca é sempre positiva”, avaliou, durante coletiva de imprensa.
Del Feliz admite, contudo, que ainda falta um nome importante no seu currículo: ele é louco para gravar com Gilberto Gil, que para ele marca sua história. Ele conta que um dos motivos de cantar é sua mãe, que foi cantora de samba, e que Gil era um grande ídolo da sua família. E quem em 2012 ele teve esse privilégio de fazer um show acompanhado dele e de Elba.
Com 23 CDs lançados na carreira, Del diz que ainda tem muitos projetos que quer fazer, além de muitas ideias de parcerias, que sairão ano que vem.
Uma curiosidade que o cantor conta sobre seu nome é que ele se chama Del Feliz Ramo de Oliveira Santos, um nome “todo simbólico”. “É praticamente impossível ter dois Del Feliz pelo mundo. Eu sou o cabra mais feliz do mundo”.
Do Portal Bahia Notícias/por Manuela Meneses / Amanda Carolina
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