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sábado, 11 de julho de 2020

Após decisão do STJ, Queiroz deixa presídio no Rio para cumprir prisão em casa

Após decisão do STJ, Queiroz deixa presídio no Rio para cumprir prisão em casa
Foto: Reprodução / Facebook
O policial militar aposentado Fabrício Queiroz deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro, na noite desta sexta-feira (10), para cumprir prisão domiciliar. O ex-assessor estava preso preventivamente desde o dia 18 de junho (reveja aqui), no âmbito de investigação sobre a prática de "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj.

Nesta quinta-feira (9), o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha, atendeu pedido da defesa e concordou com a transferência de Queiroz para a prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica e restrição de comunicação, de acordo com a Folha de São Paulo. 

O benefício foi estendido à mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, que fugiu do mandado de prisão expedido contra ela. O Tribunal de Justiça do Rio recebeu nesta sexta-feira ofício do STJ informando sobre a conversão da prisão preventiva de Queiroz e Márcia em domiciliar. O desembargador Milton Fernandes de Souza, do Órgão Especial do tribunal, determinou o cumprimento da decisão do STJ.

Ao conceder a prisão domiciliar, Noronha afirmou que, consideradas as condições de saúde de Queiroz, o caso se enquadra em recomendação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que sugere o não recolhimento a presídio em face da pandemia do novo coronavírus.

Queiroz é investigado por participação em suposto esquema de "rachadinha" (devolução de salários) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, no gabinete do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro. Ele é apontado pelo Ministério Público como operador do esquema.

De acordo com o MP-RJ, 11 assessores vinculados a Flávio repassaram pelo menos R$ 2 milhões a Queiroz, sendo a maior parte por meio de depósitos em espécie.

A Justiça do Rio autorizou a prisão preventiva do policial militar aposentado porque entendeu que ele estaria atuando para orientar testemunhas e ocultar provas e porque havia o risco de que tentasse fugir de uma eventual ordem de prisão. A filha de Queiroz, Nathalia, que também é investigada no caso, comemorou nas redes sociais a decisão que permitiu o cumprimento da prisão domiciliar.

"Estou indo te buscar, meu pai! E você vai ter o abraço de todos os seus filhos que estão cheios de saudades e tanto te amam e sabe o homem incrível que você é!", escreveu.

Segundo a decisão de Noronha, o PM aposentado deverá indicar o endereço onde será cumprida a prisão domiciliar, "franqueando acesso antecipado à autoridade policial para aferir suas condições e retirada de toda e qualquer forma de contato exterior".

Será permitido o acesso, sempre que necessário, da autoridade policial, que deverá exercer vigilância permanente do local para impedir a entrada de pessoas não expressamente autorizadas. Haverá ainda proibição de contato com terceiros, à exceção de familiares próximos, profissionais da saúde e advogados devida e previamente constituídos.

Queiroz será obrigado a desligar linhas telefônicas fixas, entregar à autoridade policial todos telefones móveis, bem como computadores, laptops e/ou tablets. Estará impedido de saída sem prévia autorização e não poderá manter contatos telefônicos.

O advogado de Queiroz, Paulo Emílio Catta Preta, afirmou que ainda avalia recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) e pedir a soltura de seu cliente. Ele disse que a decisão que concedeu a domiciliar foi bem-vinda, mas tímida, e que não há necessidade de prisão preventiva.

A decisão que concedeu a domiciliar para Queiroz e esposa coube ao presidente do STJ porque o pedido chegou durante o recesso do Judiciário, e o tribunal funciona em regime de plantão.

O caso Queiroz é de responsabilidade do ministro Felix Fischer, que já negou recursos do senador Flávio Bolsonaro para barrar as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro no caso conhecido como "rachadinha". A domiciliar ainda pode ser revista por Fischer quando o tribunal voltar do recesso.

Noronha já havia concedido decisão que beneficiou o presidente Jair Bolsonaro em maio. Na ocasião, ele derrubou decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região que obrigava Bolsonaro a mostrar os exames que já tinha feito para detectar se havia sido infectado pelo novo coronavírus.

Na cerimônia de posse de André Mendonça como ministro da Justiça e de José Levi como advogado-geral.

Do Portal Bahia Notícias

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