Carlos soma quatro jogos pelo Atlético-MG em 2018, apenas dois na condição de titular. Enquanto Ricardo Oliveira atua quase todas as vezes e dá retorno com bolas na rede, a cria da base perde espaço no Galo. Há cinco anos, o cenário era diferente. O goleador da base subia aos profissionais com status de joia e multa de 10 milhões de euros para o exterior. Hoje, Carlos – que é natural de Santaluz – é visto como moeda de troca no clube, que quase envolveu o atleta na tentativa frustrada de trazer Rithely.
O GloboEsporte.com apurou que alguns clubes procuraram Carlos em 2018. O Atlético-MG e o próprio jogador decidiram esperar uma proposta melhor, seja na cessão de algum atleta em compensação ou uma vitrine mais interessante. Paraná, Sport, Coritiba, Chapecoense, Figueirense e Bahia estão na lista de sondagens pelo atacante. Porém, com exceção dos pernambucanos, nada formal chegou à mesa do diretor Alexandre Gallo.
Segundo uma fonte ligada ao jogador, no início do ano, uma equipe da Primeira Divisão de Portugal tentou o empréstimo de Carlos, com os direitos fixados. O Atlético-MG achou a proposta baixa. À época, Oswaldo de Oliveira ainda era o treinador alvinegro e a promessa era que Carlos teria mais chances, na função de centroavante, como atuou em grande parte das categorias de base. O próprio Alexandre Gallo também trabalhou com Carlos na seleção brasileira de base e adotou o mesmo discurso com o atleta.
No ano passado, quando deixou o Atlético-MG para jogar no Internacional, Carlos viu uma chance de atuar mais em sua função preferida, de centroavante. O rendimento foi positivo, mas uma lesão na mão atrapalhou a sequência no Sul. Contudo, o motivo principal da mudança de ares contou com a concorrência de peso no ataque do Atlético-MG, que chegou a ter Robinho, Pratto e Fred por um período. O contrato do atacante, de 22 anos, vai até dezembro de 2019. Sua primeira partida pelo Alvinegro foi em 2013, diante do Náutico. Ao todo, Carlos vestiu a camisa do Galo 108 vezes e tem 21 gols marcados.
Do Portal NS
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