A cúpula do DEM conseguiu equacionar a divisão de poderes no último Estado que ainda oferecia resistências à entrada de nomes do PSB no partido, o Mato Grosso.
Agora, espera apenas que os nove dissidentes socialistas formalizem a intenção de migrar para os seus quadros para iniciar a dissolução do diretório nacional, dos estaduais e dos municipais a fim de alojar os novos parlamentares em postos estratégicos. O Democratas, que tem 29 deputados, vai ampliar a bancada em um terço.
O fim dos debates sobre as denúncias contra o presidente Michel Temer fez o DEM retomar as articulações para atrair parlamentares de outras siglas. O partido tem pronto o esboço do manifesto que vai nortear sua refundação. O texto será submetido à Executiva Nacional, assim como a intervenção nos diretórios.
A legenda quer se apresentar como uma alternativa aos extremos. Na economia, defenderá as reformas e estimulará o empreendedorismo. A agenda social será guiada pela defesa da educação e terá como vitrine a reforma do ensino médio, conduzida pelo ministro Mendonça Filho (PE).
Com a preocupação crescente sobre segurança pública, o DEM defenderá o “cumprimento das leis com a proteção da vida e da sociedade, e não do bandido”. A sigla discute a defesa da redução da maioridade penal para crimes hediondos.
Efraim Filho (PB), líder do DEM na Câmara, mostra o cartão visitas da nova cara da legenda: “Não tomamos tiro no peito da Lava Jato e, em vez de nos ocuparmos com dramas internos, conseguimos pensar o partido”.
Do Portal Interior da Bahia/Da coluna Painel – Folha de S. Paulo
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