Abordar técnicas de doma e correção de cavalos atletas de vaquejada com foco no bem estar animal, como a doma racional e superação de traumas foi o objetivo do Simpósio realizado neste fim de semana (19 a 21 de maio), pelo Centro de Treinamento Neno do Gado, em parceria com a Flor da Caatinga. O evento aconteceu no Parque Cunha e Macedo, em Santaluz, e reuniu mais de 40 participantes de diversas regiões da Bahia e de outros estados.
O simpósio teve como instrutores/mediadores Mauricelio Pedrosa (Sertanejo), do estado da Paraíba, e Djair Mello, de Pernambuco. Ainda teve a participação de outros profissionais dá área a exemplo de “Negão da Coi”, sergipano, e do baiano “Macaxeira”, que também apresentam seus métodos de trabalho.
De acordo com os organizadores, Neno e Rubinho, “o simpósio foi um marco na história da vaquejada na Bahia e na região do Sisal, por ser o primeiro a fazer uma abordagem da temática na região, oportunizando aos vaqueiros e domadores o conhecimento de novas formas de lidar com os animais e a natureza”. “O evento foi um sucesso, levando em conta, principalmente, o número expressivo de participantes de diversas regiões da Bahia e de outros estados”, avalia. Em tempo, a segunda edição do evento está prevista para acontecer em maio do ano que vem.
Vaquejada na BahiaNa Bahia, a vaquejada é regulamentada pela lei 13.454/15, como prática desportiva e cultural, e vem se adequando as novas normas de proteção e bem-estar animal, a exemplo da obrigatoriedade do uso de acessórios e equipamentos de segurança por parte dos competidores; assistência médica veterinária para os bovinos e equinos, entre outras. Segundo estimativas da Associação Baiana de Vaquejada, atualmente são realizados mais de quatro mil eventos no estado, movimentando R$ 800 milhões por ano, e gerando cerca de 720 mil empregos, sendo 120 mil diretos e 600 mil indiretos.
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