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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Yamana pode vender ativos da mina C1 Santaluz

mina c1 santaluz
Ativos da mina C1 Santaluz poderão ser vendidos separadamente pela Yamana, de acordo com artigo publicado no portal Seeking Alpha
A Yamana Gold informou, na semana passada, que vai separar alguns de seus ativos no Brasil e na Argentina para criar uma nova empresa. A formação da nova companhia, denominada Brio Gold, pode ser uma estratégia da Yamana para vender os ativos ou para procurar financiamento para desenvolver as minas que vão integrar a nova subsidiária, de acordo com artigo publicado pelo portal Seeking Alpha. 
A Brio Gold será formada pelas minas brasileiras Fazenda Brasileiro e C1 Santaluz, na Bahia, e Pilar, em Goiás, além do projeto de cobre e ouro Água Rica, na Argentina. A possibilidade de que a Yamana esteja interessada em vender os ativos seria devido à sua dívida, que não é alta em relação a outras empresas do setor. A estimativa é de que as minas valham cerca de US$ 97 milhões.
No terceiro trimestre deste ano, a mineradora reconheceu uma depreciação de US$ 668,3 milhões referente às minas C1 Santaluz, Ernesto/Pau-a-Pique e Pilar, todas no Brasil, devido a uma desvalorização no valor dos ativos. Em relatório referente ao período de julho a setembro, a Yamana disse que a recuperação de ouro em C1 Santaluz seria inferior ao previsto devido à quantidade significante de carbono no minério. A mina está paralisada e em manutenção desde agosto. 
De acordo com informações do portal Seeking Alpha, os ativos que vão integrar a Brio Gold foram comprados pela Yamana em 2011, quando os preços do ouro estavam acima de US$ 1,5 mil por tonelada. Dessa forma, com os preços atuais de aproximadamente US$ 1,2 mil por tonelada, as minas seriam menos rentáveis. A dificuldade para desenvolver esses ativos seria um dos motivos para que a Yamana considerasse vendê-los. Os planos atuais da mineradora não estão claros, tendo em vista que nenhuma estratégia foi divulgada, mas pelo fato de a Yamana ter gastado muito dinheiro com a aquisição da mina Canadian Malartic junto à Agnico Eagle Mines por US$ 3,9 bilhões, neste ano, e com os preços do ouro mais baixos nos últimos meses, a mineradora pode reavaliar esses ativos para poder diminuir seus custos globais operacionais.
Redação Notícias de Santaluz

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