A decisão foi anunciada em carta circular enviada aos padres, religiosos e aos católicos depois de recente reunião do Colégio de Consultores da diocese e provocou insatisfação entre os católicos que participavam das celebrações.
O documento apresenta orientações normativas sobre celebrações dentro e fora da igreja. Em Iguatu, Ceará, as missas de curas e libertação atraiam centenas de católicos na Igreja Matriz de Senhora Sant’Ana, presididas pelo padre Samuel Cavalcante, uma vez por mês.
A próxima celebração seria nesta terça-feira, dia 19. “Fiquei triste e lamento ao saber da decisão e confesso que não entendi, pois a missa é uma forma de expressar a fé em Deus, no Espírito Santo”, disse a dona de casa, Antônia Alves. “O louvor e adoração ao Espírito Santo são forma aceitas pelo Vaticano”. Antônia Alves disse que acredita no poder da cura por meio de orações e pedidos a Deus.
A decisão, segundo um dos participantes da reunião, foi uma iniciativa do próprio bispo, que acabou sendo aceita pela maioria. Quem pensava diferente, preferiu ficar calado.
Segundo o documento assinado pelo bispo dom João Costa, a diocese acolhe a Renovação Carismática Católica, mas não aceita exageros e deturpações, e quer preservar a identidade da igreja diocesana de Iguatu.
Outro ponto abordado trata do surgimento do movimento pentecostal na Igreja Católica com o surgimento da RCC. De acordo com a análise de dom João Costa esses movimentos dão ênfase ao subjetivismo e distancia-se da realidade.
Do Portal Interior da Bahia/Fonte: Diário do Nordeste
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