O prefeito do Rio, Eduardo Paes, convocou entrevista coletiva nesta quarta-feira para anunciar a decisão de reduzir da passagem de ônibus de R$ 2,95 para R$ 2,75.
De acordo com Eduardo Paes, o impacto no orçamento da prefeitura será de R$ 200 milhões anuais, podendo chegar a R$ 500 milhões. Ele comparou os valores aos gastos, no mesmo período, com a manutenção das clínicas da família, que chega a R$ 400 milhões.
Ao mesmo tempo, o governador Sérgio Cabral também anunciava a diminuição as tarifas de trem, metrô e barcas. Enquanto em São Paulo o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad divulgavam, no Palácio dos Bandeirantes, a redução das passagens de trem, metrô e ônibus dos atuais R$ 3,20 para R$ 3,00.
Agora, só falta os governantes, políticos e administradores públicos dos três Poderes atenderem aos demais itens da pauta de reivindicações: investimentos em saúde, educação e segurança, além do fim da corrupção (e vamos todos esperar sentados, claro).
Corrupção e pedágio
A onda de protestos não tem foco fixo, ou seja, é um movimento difuso. Não está na pauta, ainda, mas bem que, notadamente os baianos, poderiam se rebelar contra os exageros na cobrança de pedágios nas BR-324 e 116 pelas empresas exploradoras, o caso a Vias Bahia.
Como se convencer, por exemplo, da cobrança de duas tarifas no trecho Feira de Santana a Salvador, com apenas 115 km de distância. Quem paga uma tarifa poderia muito bem apresenta-la na praça seguinte, sem haver a cobrança duas vezes.
Espera-se que os manifestantes também despertem para isso, e exijam o fim da cobrança em duplicidade em um trecho de menos de 100 km de distância um para o outro.
Do Portal Interior da Bahia
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