Reportagem da revista ÉPOCA desta semana apurou que o PT se dividiu entre a turma de Lula e a turma de Dilma.
Segundo a publicação, os julgamentos do mensalão, as acusações contra a Delta na CPI do Cachoeira e as eleições municipais dividiram o partido.
Pelo lado de Lula estariam os acusados no processo do mensalão, como José Dirceu e José Genoíno. Ao lado da presidente, atuariam os ministros petistas, como Aloizio Mercadante e Gleisi Hoffman.
Um indício da divisão, apontado pela reportagem, foi o desconforto de Lula com a atitude do governo federal que deixou a CPI do Cachoeira quebrar os sigilos da empreiteira Delta, construtora líder em obras e negócios do programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
De acordo com a revista, a partir de agosto, quando o Supremo Tribunal Federal começar a julgar o mensalão, essa divisão ficará mais clara. Diferente do ex-presidente Lula, Dilma pretende se manter afastada do processo e cogita só aparecer nas campanhas de candidatos petistas no segundo turno, depois do fim do julgamento.
Outro fato que apontaria um racha no partido foi a atitude da senadora Marta Suplicy que enfrentou Lula depois que ele escolheu o ex-ministro da educação Fernando Haddad para disputar a prefeitura de São Paulo.
Segundo apurou ÉPOCA, Lula não chegou a reclamar diretamente com Dilma, mas revelou a auxiliares e parlamentares de sua confiança que não estava confortável com a situação. “A relação entre Lula e Dilma não chegou a azedar, mas deu uma esfriada”, afirmou um deles.
Do Portal Interior da Bahia
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