Pelo segundo dia seguido, o ex-presidente Jair Bolsonaro participou de uma agenda ao lado do delegado federal Alexandre Ramagem, pré-candidato do PL à prefeitura do Rio de Janeiro. Os dois se reuniram com apoiadores no calçadão de Campo Grande, na Zona Oeste da cidade, na tentativa de alavancar o nome de Ramagem.
Bolsonaro falou por mais de 30 minutos, disse novamente não estar fazendo campanha, e desejou que Deus dê forças ao pré-candidato para superar os obstáculos. O delegado federal e ex-chefe da Abin prestou depoimento esta semana na investigação da Polícia Federal que apura o uso da Agência Brasileira de Inteligência para espionagem ilegal. Em seu discurso no evento, ele sugeriu fraude nas eleições de 2022.
‘O sistema se voltou contra todos nós, tentaram nos tirar das ruas, tentaram nos calar nas redes sociais, mas todos sabem, eles não vão conseguir, a direita está cada dia mais forte’, discursou.
Durante discurso, Bolsonaro voltou a questionar a vitória de Lula nas eleições de 2022. Ele disse que é chamado de “ex mais amado do Brasil”, mas afirmou que, esse “divórcio”, não foi o povo que fez.
O ex presidente mencionou o atentado contra o ex-presidente Donald Trump nos Estados Unidos e disse que os ataques são sempre contra pessoas da direita. Ele afirmou que, assim como Trump não vai desistir, ele também não vai.
Bolsonaro ainda comentou sobre a investigação da Polícia federal e do STF sobre fraude nos cartões de vacinação.
Ele disse que, neste sábado (20), a Polícia Federal pode bater de novo na casa dele para buscar cartão de vacina, mas que ele não se vacinou. Bolsonaro afirmou que vão tentar de tudo para prender ele, mas não vão achar nada. Nesta quinta-feira, a Polícia Federal pediu ao Supremo uma nova investigação sobre o caso das vacinas.
A Lei Eleitoral só permite campanhas políticas a partir do dia 16 de agosto. Nessa quinta, Bolsonaro também participou de agendas no Rio de Janeiro. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio disse que os atos foram acompanhados pela fiscalização e um relatório será encaminhado ao Ministério Público Eleitoral, que analisa as medidas cabíveis.
Do Portal Ailton Pimentel/Foto: Natalia Furtado/CBN
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