Entre 2018 e 2022, o Brasil apresentou um desempenho estável no Pisa (sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), prova aplicada em 81 países para avaliar o desempenho de alunos de 15 anos em matemática, leitura e ciências. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (5).
Apesar de não ter havido queda mesmo após todas as dificuldades impostas pela pandemia (como fechamento das escolas e desigualdade digital no ensino remoto), os índices são preocupantes: o país continuou na parte inferior da tabela, com notas muito abaixo das médias registradas pelos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O Pisa é aplicado a cada 3 anos, mas a edição de 2021 foi adiada para 2022 por causa das restrições impostas na pandemia.
Em resumo:
China, Japão, Coreia, Suíça, Estônia e Canadá destacaram-se nas três áreas de conhecimento e ocuparam o topo da tabela.
Entre os 81 participantes, o Brasil subiu, de 2018 a 2022:
– 6 posições em matemática (de 71º para 65º), ficando próximo a nações como Jamaica, Argentina e Colômbia;
– 5 posições em leitura (de 57º para 52º), perto de Costa Rica, Peru, Colômbia e México;
– 2 posições em ciências (de 64º para 62º), empatando com Peru e Argentina.
O impacto da pandemia foi maior entre países que registravam índices mais altos de desempenho nas três disciplinas.
Em matemática, por exemplo, apenas 31 participantes conseguiram ao menos manter a mesma nota de 2018, como Austrália, Japão, Coreia do Sul e Suíça.
Do Portal NS/Por g1
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