Um estudo publicado na revista Immuno Therapy Cancer revelou que o parasita causador da toxoplasmose pode ser adaptado geneticamente para fortalecer o mecanismo imunoterápico que ataca tumores cancerígenos.
De acordo com publicação do jornal O GLOBO, apesar da tarefa de ativar como células de defesa do organismo para combater o câncer ser uma tarefa complexa, a terapia é considerada uma aposta promissora na ciência, e para seus criadores, o americano James P. Allison e o japonês Tasuku Honjo.
O novo estudo partiu da capacidade do parasita Toxoplasma gondii de secretar proteínas que provocam uma inflamação. Os cientistas criaram então uma cepa mutante do parasita que não é capaz de causar uma infecção no hospedeiro e a injetaram no tumor.
A injeção direta da cepa do parasita nos tumores em camundongos teve resultados animadores. De acordo com os pesquisadores, a técnica conseguiu induzir uma resposta inflamatória nos cânceres dos mais responsivos aos inibidores de checkpoint, e isso fez com que o sistema imunológico entendesse aquelas células cancerígenas como ruins e passasse a atacá-las.
Os resultados destacaram ainda que uma terapia com o parasita e os inibidores reduziu o crescimento do tumor em modelos animais de melanoma, carcinoma de pulmão de Lewis e adenocarcinoma de cólon.
Do Portal Bahia Notícias
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