Foto: Eliane Carvalho
A Polícia Federal apreendeu no Palácio das Laranjeiras celulares e computadores do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, durante o cumprimento dos mandados da Operação Placebo, deflagrada nesta terça-feira (26).
Os mandados tiveram por base duas investigações conduzidas pela força-tarefa da Lava-Jato no Rio de Janeiro e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Ambos relacionam Witzel com empresário e gestores envolvidos com desvios em recursos que seriam destinados para combater a pandemia do coronavírus.
Um dos indícios foi obtido por promotores estaduais após o depoimento do ex-subsecretário estadual de Saúde Gabriell Neves. Outro indício foi uma prova arrecadada nas investigações da "Operação Favorito", iniciativa da força-tarefa da Lava Jato há duas semanas, com elementos da relação entre o governador e o empresário Mário Peixoto. Também foi encontrada um contrato do escritório de advocacia da primeira-dama Helena Witzel com uma empresa investigada.
Outra suposta menção a Witzel nas investigações da Favorito ocorreu durante uma ligação entre o empresário Luiz Roberto Martins Soares, um dos principais alvos da operação, e o ex-prefeito de Nova Iguaçu Nelson Bornier. No contato, os dois citaram a revogação de uma de uma resolução conjunta das secretarias estaduais de Saúde e da Casa Civil que desqualificou o Instituto Unir Saúde para seguir à frente das UPAs do estado no ano passado.
Do Portal Bahia Notícias
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