O maior símbolo da luta contra o apartheid na África do Sul e Prêmio Nobel da Paz por seus esforços contra o racismo morreu nesta quinta-feira (5). Nelson Mandela tinha 95 anos, sofria de uma grave infecção respiratória e estava sendo mantido em sua casa em Johannesburgo sob cuidados médicos.
Ele esteve hospitalizado de 8 de junho a 1º de setembro com um quadro de infecção pulmonar e outras complicações. No fim de semana, Zindzi, sua filha mais nova, disse ao New York Times que sabe que ele está morrendo.
“Nossos pensamentos e de milhões de pessoas ao redor do mundo estão agora com Mandiba”, disse o presidente Jacob Zuma, em um pronunciamento televisionado nesta quinta-feira. “Nós expressamos uma imensa gratidão pela vida investida nos cidadãos desse país”. Foi a quarta internação do líder desde dezembro. Antes de ir para casa, ele foi tratado no hospital civil Mediclinic Heart, diferentemente de outras vezes quando esteve em centros médicos militares. Após dias de um quadro clínico grave, porém estável, o sul-africanos começaram a aceitar a ideia de perdê-lo.
Mandela passou 27 anos em três prisões diferentes durante o regime racista branco e contraiu tuberculose no cárcere. A maior parte desse período, passou em Robben Island, na costa da Cidade do Cabo, onde ele e outros prisioneiros trabalhavam em uma pedreira. Foi libertado em 1990 e se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul em 1994. O ativista deixou o cargo de chefe de Estado em 1999, após um mandato, e se afastou da vida política há uma década. Sua última aparição em público foi na final da Copa do Mundo de futebol em Johanesburgo, em 2010. Com informações do jornal O Globo.
Do Portal Jornal da Chapada/FOTO: Reprodução
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