O ex-presidente da Associação Vira Kopos de Serrinha Gilberto Santiago de Carvalho contestou a presença do seu nome na relação encaminhada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) à Justiça Eleitoral com os gestores que tiveram as contas rejeitadas por mau uso do dinheiro público.
Em nota de esclarecimento enviada ao Portal do Clériston Silva [ver abaixo], o ex-presidente e atual secretário de saúde do município afirma que não desviou recursos destinados à associação e recorrerá da decisão.
"Quando Presidente da Associação Vira-Kopos, solicitamos da Sudesb na gestão de Marcos Cavalcanti Woltz, um convênio para construção de arquibancada e cabines de rádio para o campo da entidade. Foram orçados no projeto valores de R$ 36.000,00 e R$ 9.000,00, totalizando um valor de R$ 45.000,00 o referido convênio. Os valores foram liberados em 03 parcelas nos valores de R$16.000,00, R$ 10.000,00 e mais R$ 10.000,00, totalizando R$ 36.000,00 e não os R$ 45.000,00 como orçado pelo engenheiro responsável pelo projeto. Demos início à obra que ainda hoje está lá inacabada e aguardamos o valor final de R$ 9.000,00 que nunca foi disponibilizado pela Sudesb, no entanto ficamos impossibilitados de dar continuidade à referida obra. Tentamos inclusive uma maneira de a própria entidade concluir a obra o que não foi possível já que a associação não dispunha de recurso para a referida conclusão. Neste período acredito eu que por decreto ficou estabelecido que a Sudesb só poderia firmar convênio com prefeituras e não mais com entidades filantrópicas o que nos impossibilitou de recorrer ao processo pleiteando os valores restantes para conclusão da obra. O processo foi tramitando, o convênio expirou o prazo e o TCE fez a tomada de contas condenando a mim como presidente para assumir a responsabilidade o que seria absolutamente normal já que assinei o referido convênio. Quando intimado pelo TCE nunca deixei de comparecer e explicar a situação inclusive com os relatores do processo não entendendo o motivo pelo qual eu deveria devolver recurso (valor de R$ 10.000,00) os quais não teria recebido. Ainda assim me propus a devolver o recurso em parcelas já que não disponho desses valores pelo simples fato de ter o interesse em resolver a situação embora não me conforme já que em momento algum fiz qualquer tipo de desvio de recurso empregado no referido convênio. Fui orientado inclusive à recorrer do processo, fato que já estou tomando as devidas providências. Vale salientar que o primeiro convênio firmado com a Sudesb e que tinha um projeto de R$ 128.000,00, foram liberados R$ 66.000,00 e nós construímos uma área poliesportiva com campos aprovados inclusive pela FBF para participação da seleção de Serrinha no intermunicipal e não tivemos qualquer problema."
Do Portal Clériston Silva