César Borges |
Os senadores do PR que vão se reunir daqui a pouco com os ministros e a presidente, no Planalto, vão ouvir de Dilma que o ministro Alfredo Nascimento não tem mais condições políticas para continuar à frente da pasta.
Mas Dilma também vai dizer que o PR continuará, dentro da divisão de cargos pela coalizão, como titular do ministério - ela vai pedir que o partido indique outro nome para o comando da pasta.
Na base, lideranças do PR e de outros partidos estão acusando o PT e o Planalto de criar um fato politico, a partir das denúncias envolvendo a cúpula do ministério e do Dnit, para esconder a ressurreição do escândalo dos aloprados.
A bancada do PR na Câmara teve um almoço com a minstra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) na casa do lider do partido, o deputado Lincoln Portela (MG). Ideli sugeriu nesse almoço que o ministro Alfredo Nascimento antecipasse a ida ao Senado para amanhã, para explicar as denúncias. Pelso requerimentos aprovados e o acerto com o proprio ministro, isso só aconteceria na seman que vem.
Um emissário foi falar com o nascimento, levando a proposta de Ideli. O emissário voltou da conversa certo de que o minstro dos Transportes "vai jogar a toalha". Um dos nomes cotados para substituir de imediato Nascimento é o de Paulo Sérgio Passos, hoje secretário-executivo dos Transportes, de quem Dilma gosta muito.
César Borges é aposta para a vaga
Nos bastidores da política baiana o nome do ex-senador César Borges é dado como certo para substituir o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em processo de fritura, depois do escândalo promovido por seus principais auxiliares na cúpula da Pasta.
Políticos ligados ao PR, o partido do ministro e de Borges, lembram que o ex-senador foi preterido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e da Valec, a empresa que cuida das ferrovias, cujo comando já foi trocado, a fim de se preservar para a eventual substituição no Ministério.
A favor de César Borges pesam duas atitudes dele: a de ter sido fiel à bancada governista, quando senador, e não cobrar cargo para si próprio, optando pelo recolhimento, algo que não é comum na República em que a governabilidade é refém dos apetites partidários.
Informações do Interior da Bahia
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