Foto: Redes Sociais/Reprodução
O vereador Paulão está cobrando a prefeitura de Santaluz porque, segundo ele, dois carros que deveriam ter sido comprados até o fim de 2024 ainda não chegaram. Esses veículos foram garantidos por meio de emendas impositivas apresentadas por ele, no valor total de R$ 161 mil, mas, até agora, nada.
Para entender melhor: todo ano, a prefeitura define um orçamento, ou seja, quanto dinheiro será gasto e em quê. Os vereadores, que conhecem as necessidades da cidade, podem sugerir mudanças nesse orçamento, destinando parte dos recursos para projetos que consideram importantes. Se a emenda for aprovada, a prefeitura tem a obrigação de usar esse dinheiro exatamente como foi indicado. Ou seja, não é um pedido, é uma regra.
No caso de Paulão, um dos carros seria para atender a região de Casas Velhas. O outro ajudaria no transporte de pacientes em Nova Campina, Sisalândia e Pereira. Para entender por que as compras ainda não aconteceram, ele protocolou um ofício na Secretaria de Administração e reforçou que a prefeitura tem o dever de executar os recursos destinados.
Esse tipo de atraso já gerou um grande problema no início do ano, quando um apagão de quase sete horas deixou o hospital municipal sem energia. Sem um gerador próprio, a equipe teve que improvisar para manter os equipamentos funcionando e socorrer um paciente com problemas cardíacos. O caso trouxe à tona uma emenda de R$ 160 mil, destinada pelo então vereador Deon em 2024, justamente para a compra de um gerador. O dinheiro estava reservado, mas, até aquele momento, o equipamento ainda não havia sido comprado. Cerca de uma semana depois, a gestão municipal conseguiu um gerador para ser usado temporariamente.
Outro problema envolve a UTI móvel que atenderia o distrito Pereira e o povoado Sisalândia. Em 2024, os vereadores Milson, Peu, Louro do Rio Verde e o então vereador Léo Reis destinaram R$ 422 mil para a compra do veículo. Só que, assim como os carros e o gerador definitivo, a UTI móvel também ainda não foi adquirida.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura e solicitou um posicionamento, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
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