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sábado, 7 de setembro de 2024

Conheça a história de Pim, atacante de 47 anos com quase 200 gols no Intermunicipal

Jorgeval Santos de Oliveira, mais conhecido como Pim, o Demolidor, chegou a marca de 197 gols na última última segunda-feira (2) e se tornou um dos maiores artilheiros da história do Campeonato Intermunicipal. O jogador de Potiraguá marcou o gol da Seleção na partida contra o Itamaraju. 

 

O atacante atua no futebol desde os 18 anos, quando foi levado para os juniores do Jacuipense em 1995. Antes de se encontrar no esporte, Jorgeval trabalhava em uma olaria para auxiliar o sustento da família. Em entrevista para o Bahia Notícias, o jogador falou sobre como começou a história do atleta no futebol. 

 

“Quando eu era novo, sempre tive um sonho de ser jogador de futebol. Me fizeram um convite quando eu era novo para fazer parte da equipe do Jacuipense, acabei indo e fui aprovado. Tive a oportunidade de jogar, me enturmar, acho que por volta de 96, 97, e fui jogar pelo profissional do Jacuipense, fui criando gosto e estou aí até hoje”, contou Pim. 

 

Com 47 anos de idade e 29 anos de carreira no futebol, o Demolidor já passou tanto por clubes profissionais quanto por seleções amadoras. Após a passagem de 6 anos pelo Jacuipense, Jorgeval ainda atuou no Uberaba, Serrano, Astro, Catuense e Atlético de Alagoinhas. 

 

Pim Santos no Potiraguá | Foto: Reprodução / Instagram

 

O histórico de Pim nas Seleções do Intermunicipal começou em 2005, quando defendeu o Riachão do Jacuípe. Na competição, o jogador já conquistou a chuteira de ouro seis vezes, e se consagrou um dos maiores artilheiros da história do torneio. 

 

“Uma paixão muito grande que tenho pelo futebol. Sou um cara muito dedicado ao meu trabalho e a prova está aí. Um jogador com 47 anos disputando uma competição tão forte que é o Intermunicipal. Deus ainda está me dando a oportunidade de continuar disputando essa competição”, relatou o atleta. 

 

Além disso, Jorgeval contou e celebrou os diversos títulos que conquistou durante sua extensa carreira. Dentre todos, o jogador escolheu dois títulos pelo futebol amador como os mais especiais. 

 

“Meu primeiro título é o momento mais marcante e especial para mim na minha carreira. Conquistei no futebol amador pela Seleção do Coité em 2007. Depois fui para São Francisco do Conde e me consagrei bicampeão, então, acho que esses foram os melhores momentos da minha vida. Conquistar três títulos e ser artilheiro desta competição por seis vezes” relembrou o Demolidor.

 

Com vontade de chegar a marca de 200 gols, Pim afirmou ter o sonho de se tornar treinador de futebol após pendurar as chuteiras e disse que, caso alcance a marca ainda este ano, essa será a última temporada de atuação do atleta.

 

“Estou com 197 gols, querendo muito chegar aos 200. Pretendo um dia tomar um curso para ser treinador, como muitos colegas meus estão nessa área. Caso eu chegue aos 200 gols pretendo sim parar. Se não chegar, e ainda tiver forças para estar de pé e fazer o que gosto, vou buscar jogar o ano que vem, mas estou fazendo de tudo para chegar aos 200 gols e encerrar ainda neste ano”, confessou.

 

O Demolidor confirmou que o foco agora é a partida deste domingo (8), contra o Itamaraju. O duelo será válido pelo jogo de volta da segunda fase do Intermunicipal, e está planejado para começar às 16h. A partida de ida ficou no empate de 1 a 1 e a Seleção do Potiraguá entra em campo com a vantagem.


Do Portal Bahia Notícias/Por Beatriz Santos/Foto: Reprodução / Instagram

Diretora de competições da FBF exalta chegada do Baianão Feminino Sub-17: ''Um marco muito importante''

A Federação Bahiana de Futebol (FBF) promoveu o lançamento do Campeonato Baiano Feminino Sub-17 na última sexta-feira (6). É a primeira vez na história que a entidade vai realizar uma competição feminina de base, que terá os objetivos de revelar novas jogadoras e fomentar a valorização do futebol feminino. Presente na cerimônia de apresentação do novo torneio, a diretora de competições da FBF, Taíse Galvão, destacou a chegada do campeonato como um 'marco histórico', que será responsável por desenvolver novas atletas. 


“O Campeonato Baiano de Futebol Feminino Sub-17 é, sem dúvid, um marco muito importante para o futebol em nosso estado. A gente sabe que a base é essencial para desenvolver novas atletas e essa competição é uma oportunidade incrível para que essas meninas mostrem seu talento, evoluam e ganhem visibilidade. A categoria sub-17 é crucial, porque é nesse momento que muitas jogadoras começam a fazer transição para o alto rendimento e isso pode aumenta a nossa representatividade nos cenários nacional e até internacional. O campeonato também fortalece comissões técnicas e arbitragem e ajuda a impulsionar todo o futebol da Bahia. Estamos criando uma base sólida para o futuro dessa jogadoras. Além disso, é um momento muito importante para o futebol feminino que ganha mais força e visibilidade a cada dia a gente tem visto isso no surgimento de novas competições e categorias o que reflete esse crescimento”, celebrou a diretora.

 

Taíse fez questão de frisar que a FBF já atua no incentivo ao futebol feminino com diversas práticas que dão suporte para todas as atletas. Com a chegada do Baianão Sub-17, acredita-se que o futebol feminino no estado e no Brasil tende a crescer ainda mais.

 

“A Federação tem acompanhado de perto todo esse movimento, trabalhando ativamente para impulsionar ainda mais o futebol feminino. Já faz anos que a FBF incentiva o futebol feminino, a gente sempre isenta as taxas de inscrições e cobre os cursos de arbitragem, por exemplo. No geral, damos esse suporte para que facilite muito a participação dos clubes, principalmente agora com a criação desse feminino sub-17, que vem somar ainda mais, é esse nosso pensamento. Estamos abrindo mais oportunidades para as atletas e comissões técnicas. Esse suporte é essencial e a gente acredita que com esse apoio continuo o futebol feminino só tem a crescer mais e mais”, comentou. 

 

Galvão também comentou sobre o saldo positivo deixado pelo Baianão Feminino, que contou com novidades para expandir ainda mais a categoria no estado. 

 

“Nesta edição do baianão a gente teve uma grande novidade, que foi exatamente a participação de todas as equipes profissionais da série A, com exceção das rebaixadas, e isso representou um avanço significativo para o futebol feminino no estado. Alguns clubes que ainda não trabalhavam com a categoria entenderam a importância de expandir suas atividades e abrir espaço para as mulheres, reconhecendo o crescimento e a notoriedade que o futebol feminino tem causado na sociedade como um todo. Essa inclusão já estava dentro do nosso planejamento estratégico que era na verdade fortalecer a competição e aumentar a visibilidade da categoria”, destacou.

 

A primeira edição do campeonato terá previsão de estreia entre 22 de setembro e 9 de novembro, e terá seis clubes disputando. São eles o Esporte Clube Vitória, a Associação Desportiva Lusaca, o Alagoinhas Atlético Clube (em parceria com o projeto Remo), o Galícia Esporte Clube (em parceria com o projeto Boca Júnior), o Esporte Clube Jacuipense (em parceria com o projeto Amigas da Comunidade) e a Associação Desportiva Leônico (em parceria com os projetos CFFB e Arvoredo).

 

O Baianão Sub-17 Feminino será disputado em uma única sede, sendo ela o CT Manoel Barradas, cedido pelo Vitória. Os jogos serão sempre realizados aos finais de semanas, nos horários de 9h, 10h30 e 13h30, com as partidas tendo duração de 35 minutos em cada tempo.


Do Portal Bahia Notícias/Por Thiago Tolentino/Foto: Divulgação/FBF

Com ausência de ministros e de Janja, Lula participa do desfile de 7 de setembro em Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu na manhã deste sábado (7), as celebrações do Dia da Independência, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O petista chegou à celebração em um carro aberto, acenou para a população que acompanhava a cerimônia nas arquibancadas e seguiu para a tribuna de honra.

 

O evento contou com a participação de ministros, chefes de Poderes e representantes das Forças Armadas, entre eles o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso.

 

Neste ano, de acordo com o jornal 'Folha de S.Paulo', o Palácio do Planalto articulou para garantir a presença do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, que tem sido alvo de bolsonaristas e do bilionário Elon Musk, após ter determinado a suspensão da rede social X. No entanto, Moraes foi ausência.

 

A primeira-dama, Janja da Silva, não participou da comemoração devido a agenda que cumpre fora do país. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) também não compareceu ao evento, por conta de viagem a Alagoas, assim como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participa de evento da campanha de Guilherme Boulos (PSOL), em São Paulo.

 

Outra ausência pontuada foi a da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que vem sendo apontada como uma das vítimas das denúncias de assédio sexual feitas contra o ex- ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

 

Estiveram presentes pelo menos 30 dos 39 ministros do governo Lula, entre eles Rui Costa (Casa Civil), Jorge Messias (Advocacia Geral da União), Ricardo Lewandowski (Justiça), Jader Filho (Cidades), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Nisia Trindade (Saúde), Marcio Macedo (Secretaria Geral), José Múcio (Defesa), Marina Silva (Meio Ambiente) e Simone Tebet (Planejamento).

 

Neste ano, o foco da cerimônia foi transmitir uma mensagem de combate ao discurso de ódio e respeito às instituições brasileiras, como foi dito pelo presidente no pronunciamento feito em rede nacional na sexta (6).

 

A cerimônia teve um investimento de R$ 4,3 milhões do governo, um aumento nos gastos com o desfile cívico-militar deste ano para R$ 4,3 milhões.


Do Portal Bahia Notícias/Lula cerimônia



Após missão atribulada, cápsula da Boeing volta à Terra sem astronautas

Terminou com final (mais ou menos) feliz no começo da madrugada deste sábado (7) a primeira missão tripulada da cápsula CST-100 Starliner, que acabou tripulada apenas na ida e retornou vazia à Terra.
 

O pouso ocorreu conforme o previsto, à 1h01 (de Brasília), no deserto de White Sands, no Novo México, nos Estados Unidos. A cápsula desenvolvida pela Boeing é a primeira americana projetada para realizar a descida em terra firme -toda as demais, do passado e do presente, faziam amerissagens (pousos no mar).
 

O início do retorno foi iniciado às 17h04 desta sexta (6), com a desacoplagem da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Em razão dos problemas enfrentados com os propulsores auxiliares do módulo de serviço, que levaram à decisão da Nasa de não permitir o retorno dos astronautas Barry Eugene Wilmore e Sunita Williams a bordo da nave, o protocolo de partida foi modificado e simplificado.
 

O afastamento da estação foi feito de forma rápida, para minimizar o impacto sobre os propulsores. Originalmente, se estivesse tripulada, a cápsula faria uma partida mais lenta, que incluiria um giro ao redor da ISS. Essa manobra, além de causar desgaste ainda maior nos propulsores, exigiria a presença da dupla a bordo para assumir controle manual caso houvesse algum imprevisto.
 

Após a conclusão do afastamento, a gerência da missão conduziu mais testes dos propulsores auxiliares, com disparos de apenas um décimo de segundo -coletando a maior quantidade de dados possível deles-, antes da manobra de freada para a reentrada na atmosfera.
 

Para sair de órbita, uma nave precisa essencialmente frear, o que faz sua curva de queda se acentuar. Com isso, sua trajetória deixa de acompanhar a circunferência da Terra e se encaminha para baixo.
 

A freada em si no caso da Starliner foi feita com os quatro propulsores principais. A manobra foi iniciada à 0h17, levando a um pouso pouco mais de 40 minutos depois.
 

Nessa fase, os problemáticos propulsores auxiliares do módulo de serviço tiveram um papel importante a cumprir, para a orientação do veículo durante a manobra e para a separação da cápsula, que retornou sozinha à atmosfera. O módulo de serviço, também em queda, queimou na reentrada, como previsto.
 

O escudo térmico resistiu às altas temperaturas durante o mergulho atmosférico, após o que os paraquedas se abriram e fizeram seu serviço, viabilizando o pouso suave e controlado. Agora caberá à empresa e à agência espacial analisarem os dados de telemetria e confirmarem que tudo correu conforme o esperado.
 

O FUTURO INCERTO
 

O retorno bem-sucedido da Starliner pode acabar sendo o suficiente para viabilizar a certificação da cápsula e permitir que a Boeing inicie voos tripulados regulares à Estação Espacial Internacional. Mas não sem antes modificações que garantam que problemas não vão voltar a aparecer.
 

Para os vazamentos de hélio, a solução parece ser trocar o material de um dispositivo de vedação, talvez com alteração do design. "Uma das coisas que estamos olhando é um material diferente no selo e talvez um selo diferente, ligeiramente maior", disse em entrevista coletiva Steve Stich, gerente do programa comercial tripulado da Nasa.
 

Com relação às falhas dos propulsores, embora um redesign não esteja descartado, o foco é mudar a forma como eles são disparados, de modo a evitar o superaquecimento. "A coisa mais simples a fazer é descobrir como baixamos a temperatura em que o propulsor está operando e talvez não dispará-lo de uma maneira que cause esse fenômeno de superaquecimento", diz Stich.
 

Resta saber quanto vai custar à Boeing, em tempo e dinheiro, para efetuar essas modificações. A empresa já carrega nas costas prejuízo de US$ 1,6 bilhão com o projeto. E não será fácil recuperá-lo em voos futuros, até pelo tempo de vida estimado para a Estação Espacial Internacional.
 

No momento, o plano dos parceiros no projeto é encerrar suas operações em 2030. Mesmo que a Boeing seja certificada para futuras missões, é improvável que a primeira possa ser lançada antes do fim de 2025, talvez 2026. Várias das viagens requisitadas para troca de tripulações até 2030 já foram contratadas com a SpaceX. Voando uma vez por ano, talvez a Boeing tenha mais três ou quatro voos para fazer. É menos da metade do que a empresa de Elon Musk já fez -a um custo menor e sem prejuízos.
 

A pergunta que fica: a Boeing vai querer continuar? No que depender da Nasa, a resposta é sim. A agência deseja ter a concorrência e a redundância que o programa comercial oferece. Talvez possa tomar decisões para melhorar o cenário futuro para a Boeing, aumentando a demanda por missões. A própria estação espacial pode ganhar uma sobrevida. Futuros projetos de estações comerciais podem ganhar vida depois disso.
 

No momento, contudo, o mais certo é que o futuro da Starliner é incerto, mesmo com o pouso bem-sucedido deste sábado (7).
 

O calvário da Starliner
 

6 de maio
 

Era a data inicial prevista para o lançamento da cápsula, mas a partida acabou adiada devido a um problema técnico no foguete Atlas 5
 

7 de maio
 

Nasa anuncia que astronautas Barry Wilmore e a piloto Sunita Williams permaneceriam em terra ao menos até o dia 17 daquele mês
 

14 de maio
 

Missão é adiada para o dia 21 devido a problemas com o sistema de propulsão da nave. A previsão do dia 21 também cairia depois
 

1º de junho
 

Lançamento é suspenso quando faltavam menos de quatro minutos para o fim da contagem regressiva
 

5 de junho
 

Starliner parte de Cabo Canaveral, na Flórida, com Wilmore e Williams, comandante e piloto da missão
 

6 de junho
 

Cápsula acopla à Estação Espacial Internacional após a detecção de vazamentos de hélio
 

12 de junho
 

Volta da nave é prevista para o dia 18 daquele mês, além do programado inicialmente
 

24 de agosto
 

Após remarcar o retorno da Starliner algumas vezes, a Nasa anuncia que cápsula voltará vazia à Terra e os astronautas, em 2025 numa cápsula da SpaceX
 

7 de setembro
 

Vazia, nave pousa no Novo México, nos EUA


Do Portal Bahia Notícias/Por Salvador Nogueira | Folhapress/Foto: Nasa/ via AP

Carro pega fogo na BA-156 em Caetité

Na noite de sexta-feira (6), um carro pegou fogo na BA-156, no trecho que dá acesso ao distrito de Brejinho das Ametistas, em Caetité.  

De acordo com informações do site Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias, a causa do incêndio no veículo Chevette ainda é desconhecida. O carro foi totalmente destruído pelo fogo, mas ninguém ficou ferido. 

 

O dono do veículo é um cantor conhecido em Guanambi. Em suas redes sociais, o cantor, conhecido por seu trabalho em eventos beneficentes, agradeceu o apoio e a preocupação de todos. Este é o segundo veículo que ele perde devido a incêndios.


Do Portal Bahia Notícias/Foto: WhatsApp/Achei Sudoeste


Bolsonaro, Malafaia e parlamentares pedem o impeachment de Alexandre de Moraes em ato na Avenida Paulista

O impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, foi o principal tema dos discursos dos parlamentares e autoridades que subiram no carro de som na manifestação que acontece na tarde deste sábado (7), na Avenida Paulista, em São Paulo. Além do "Fora Xandão" ouvido em vários momentos desde o início do ato, a anistia aos presos pelo vandalismo no dia 8 de janeiro de 2023 também esteve presente nas reivindicações dos manifestantes. 

 

Em São Paulo, a manifestação foi convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo pastor Silas Malafaia e parlamentares principalmente do PL. Nesse Dia da Independência, outros atos foram convocados também em diversas cidades do país, como em Salvador, com foco em críticas ao "ativismo político" do STF e pedidos de impeachment de Alexandre de Moraes.

 

Outro alvo dos protestos na Avenida Paulista e também em demais cidades que organizaram manifestações é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Os manifestantes criticam Pacheco por "não ter coragem" de iniciar os processos de impeachment de ministros do Supremo. No Senado, já são 59 os pedidos, que envolvem todos os ministros, mas principalmente Alexandre de Moraes, que está presente em 23 petições. 

 

A Avenida Paulista foi fechada em frente ao Masp para receber os manifestantes vestidos com roupas verdes e amarelas. O primeiro a falar, em cima do carro de som principal do evento, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

 

Ao lado do pai, Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo pediu anistia para o que chamou de "presos políticos", criticou o inquérito das fake news do STF, citado por ele como "inquérito ilegal do fim do mundo", e disse que a oposição vai lutar pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O deputado também falou sobre o bloqueio da rede X ordenado pelo STF. 

 

"Hoje, o que mais me intriga nem é tanto o que motiva Elon Musk a lutar pra manter o X no Brasil, mas sim o por que Alexandre de Moraes se expõe tanto para acabar com a liberdade de expressão no país. Seria porque o X é uma ferramenta poderosa para denunciar para o Brasil e o mundo todos esses abusos, excessos e ilegalidades que o Alexandre tem cometido? Seria porque o Alexandre tá comprometido a sufocar o sentimento patriótico e conservador que Jair Bolsonaro despertou no coração de milhões com a ajuda das redes sociais?", questionou Eduardo Bolsonaro, que depois pediu o coro "Fora Xandão" aos manifestantes.

 

Presente ao ato, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, (Republicanos), não falou em impeachment ou "Fora Moraes", mas em defesa das pessoas que foram presas por participar do 8 de janeiro. Tarcísio também pediu a volta de Jair Bolsonaro: "A direita dá resultado, estamos do lado do povo. Saudades de Bolsonaro", disse Tarcísio. 

 

Tarcísio também criticou o bloqueio ao funcionamento da rede X no Brasil, e disse que a manifestação é uma "oportunidade de construir a história" em defesa da liberdade. Depois disse, puxou o coro "volta, Bolsonaro". 

 

Além de Eduardo e Tarcísio, discursaram no evento o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF) e Gustavo Gayer (PL-GO) e Júlia Zanatta (PL). O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que é apoiado por Bolsonaro na campanha à reeleição, subiu ao trio, porém não foi anunciado e também não discursou. 


Do Portal Bahia Notícias/Por Edu Mota, de Brasília/Foto: Reprodução Youtube Pastor Silas Malafaia

Bolsonaro chama Alexandre de Moraes de "ditador" e "pior do que o Lula"; Malafaia diz que ministro "tem que ir preso"

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, além de ser um "ditador", seria pior para o Brasil do que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e merece sofrer um processo de impeachment por "romper as quatro linhas da Constituição". A afirma foi feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em cima do carro de som principal da manifestação convocada por ele e o pastor Silas Malafaia neste dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo. 

 

Mais cedo neste sábado, Bolsonaro passou mal e foi levado ao Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da cidade de São Paulo. Segundo a assessoria, o ex-presidente está com uma gripe forte e com problemas na voz. Apesar de ter se sentido mal, Bolsonaro chegou cedo ao carro de som, e acompanhou a maioria dos pronunciamentos.

 

No seu discurso, O ex-presidente disse que o ministro Alexandre de Moraes teria conduzido de "forma parcial" o processo eleitoral de 2022, sugerindo que o STF ajudou na vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Jair Bolsonaro disse que o ministro Alexandre de Moraes deveria ser investigado e ter o seu impeachment aprovado pelo Senado.

 

"Devemos botar freio através dos dispositivos constitucionais daqueles que saem, que rompem, os limites das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador”, disse Bolsonaro aos milhares de apoiadores que encheram alguns quarteirões da Avenida Paulista, a partir do Masp.

 

Jair Bolsonaro também falou sobre os acontecimentos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, classificando o vandalismo nas sedes dos três poderes como uma "catarse". Para o ex-presidente, a invasão e destruição dos prédios não pode ser qualificada como uma tentativa de golpe de estado. 

 

"Passamos por momentos difíceis, como aquela armação do dia 8 de janeiro. Quis Deus que eu me ausentasse do país, dia 30 de dezembro, eu tinha um pressentimento, mas não sabia o que aconteceria. Aquilo jamais foi um golpe de Estado", declarou Bolsonaro.

 

Além de afirmar que acredita que terá a sua inelegiblidade revertida pelo Congresso Nacional (Bolsonaro está impossibilitado, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, de disputar eleições até 2030), o ex-presidente voltou a questionar o sistema eleitoral brasileiro. Segundo Bolsonaro, o "divórcio" entre ele e a Presidência da República "não foi feito pelo povo", e sim por um sistema que "precisava" tirá-lo do poder. 

 

Durante os discursos no carro de som principal do evento, manifestantes encheram um grande boneco inflável do presidente Lula. Conhecido por "pixuleco", o boneco apareceu pela 1ª vez nas manifestações de agosto de 2015, pautadas pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).

 

Outro que chamou o ministro Alexandre de Moraes de "ditador" foi um dos organizadores da manifestação na Avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia. No seu discurso no carro de som, Malafaia defendeu não apenas o impeachment, mas a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal.

 

"Vai chegar a hora de Alexandre de Moraes prestar contas. Ele é um ditador de toga. O inquérito de 8 de janeiro é uma farsa dele para produzir perseguição política. Ele censurou gente. Estou mostrando artigos da constituição que ele rasgou", disse. "Ele não merece só o impeachment. Ele tem que ir para a cadeia. Lugar de criminoso é na cadeia", acrescentou.

 

Silas Malafaia também criticou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por não pautar o impeachment de Moraes.

 

"Senhor Rodrigo Pacheco, qual legado o senhor vai deixar para sua família e para as outras gerações? O senhor está sentado em cima do impeachment de Alexandre de Moraes", afirmou.


Do Portal Bahia Notícias/Por Edu Mota, de Brasília/Foto: Reprodução Youtube Pastor Silas Malafaia

Marçal chega atrasado a ato e é aplaudido por bolsonaristas na Paulista

O autodenominado ex-coach Pablo Marçal (PRTB) chegou ao final do protesto neste sábado, 7 de Setembro, organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para pedir o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
 

O autodenominado ex-coach subiu no ombro de apoiadores e foi ovacionado na Paulista. Com a presença dele na multidão, houve empurra-empurra de pessoas querendo se aproximar dele. Ele não discursou.
 

Marçal disputa o eleitorado bolsonarista com Ricardo Nunes (MDB). Ele estava em viagem a El Salvador e compartilhou vídeos mostrando o deslocamento do aeroporto para a avenida Paulista.
 

Nunes também compareceu ao protesto, mas teve presença discreta, também sem discursar.
 

O candidato não havia confirmado se iria ao ato e que sua decisão seria uma "surpresa". Posteriormente, apoiadores de Marçal passaram a divulgar uma montagem com Marçal e a frase "governantes da Paulista", dando a entender que ele iria ao evento.
 

A relação de Marçal com a família Bolsonaro é ambígua. Bolsonaro e seus filhos chegaram a abrir fogo contra o autodenominado ex-coach, mas recuaram diante da reação negativa do seu público.
 

Posteriormente, o ex-presidente chegou a gravar um vídeo chamando seus apoiadores para um ato na avenida Paulista afirmou que "qualquer candidato a prefeito" de São Paulo poderá comparecer. Oficialmente, o apoio de Bolsonaro é de Ricardo Nunes, mas o ex-presidente dá sinais que gostaria de manter o pé em duas canoas para ver quem vai ao segundo turno.
 

Embora Marçal empolgue a franja mais radical do bolsonarismo, ele também é criticado por parte desse público por não fustigar Alexandre de Moraes. Nos bastidores, justifica-se o modo do candidato agir a uma precaução para evitar problemas jurídicos, em momento em que já arrebanha inimigos em todos os campos ideológicos.
 

De acordo com o Datafolha, Marçal é conhecido por 88% dos eleitores de Bolsonaro.
 

Entre os candidatos que lideram a disputa à Prefeitura de São Paulo, Marçal foi quem mais cresceu em grau de conhecimento dos eleitores, segundo o Datafolha.
 

Mesmo sem tempo no horário eleitoral em rádio e TV, o influenciador atingiu 76% nesse quesito, que inclui o total dos que o conhecem muito bem, um pouco ou só de ouvir falar. Na pesquisa anterior, divulgada em agosto, o índice era de 67%.
 

Marçal se tornou mais conhecido em um período em que entrou no alvo central dos ataques de adversários, inclusive na propaganda eleitoral. Ao mesmo tempo, sua rejeição oscilou quatro pontos para cima e atingiu 38%, a maior numericamente entre todos os candidatos, indicando um obstáculo crescente à campanha do influenciador.


Do Portal Bahia Notícias/Por Artur Rodrigues e Anna Virginia Balloussier | Folhapress/Foto: Reprodução / Redes Sociais

Filme brasileiro ‘Ainda Estou Aqui’ leva prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza

O longa-metragem brasileiro “Ainda Estou Aqui”, estrelado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, ganhou o prêmio de Melhor Roteiro do Festival de Veneza, neste sábado (7). O filme, baseado em uma história real, é dirigido por Walter Salles.

 

Essa é a primeira vez desde 1981, com o filme “Eles não usam Black-tie”, de Leon Hirszman,  que o Brasil ganha um troféu no circuito oficial do festival. O filme é um dos 12 finalistas da Academia Brasileira de Cinema para representar o Brasil na disputa pelo Oscar.

 

De acordo com o site americano Deadline, a plateia do Festival de Veneza aplaudiu o longa-metragem por cerca de 10 minutos após a exibição, no último dia 1º. A data de estreia em território nacional ainda não foi divulgada.


Do Portal Bahia Notícias


Atriz de série da HBO que foi encontrada segue em estado grave, diz HC

A atriz Maidê Mahl, de 31 anos, segue em "estado grave e estável", informou o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP neste sábado (7). Ela estava desaparecida desde a última segunda-feira (2) e foi encontrada em um hotel na quinta-feira (5) em São Paulo.
 

O hospital informou que a paciente "não apresentou alterações relevantes em seu quadro clínico nas últimas 24 horas". A atriz continua com o mesmo quadro grave e precisando de suporte intensivo.
 

Na sexta-feira (6), o HC informou que "todas as medidas necessárias para o cuidado e recuperação da paciente estavam sendo tomadas".
 

Mais informações do quadro de saúde da atriz não foram divulgadas pelo unidade de saúde.
 

ATRIZ ACHADA EM HOTEL
 

A atriz foi encontrada em um hotel no bairro Vila Mariana. A informação foi confirmada ao UOL pelo DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) de São Paulo.
 

Inicialmente, a polícia havia informado ao UOL que a atriz teria sido encontrada sem vida no hotel. Pouco tempo depois, o departamento corrigiu a informação e declarou que ela foi localizada com lesões por todo o corpo e com a respiração fraca.
 

Maidê foi atendida pelo Samu no local, informou a chefe do DHPP, delegada Ivalda Aleixo, no início da noite de quinta-feira. A jovem foi levada para o pronto-socorro do Hospital das Clínicas, no bairro Cerqueira César. Amigos e a mãe da atriz se deslocaram para o hospital.
 

A atriz deu entrada no hotel na segunda-feira (2), data em que ela desapareceu, acrescentou a delegada. A Polícia Civil pediu perícia no local onde a mulher foi achada e vai analisar as imagens das câmeras de segurança.
 

O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apura todas as circunstâncias do caso e atua para esclarecer o ocorrido. Na noite desta quinta-feira (5), a jovem foi localizada com ferimentos em um hotel na região central da capital. Ela foi socorrida até o Hospital das Clínicas, onde permanece sob cuidados médicos. A autoridade policial realiza diligências e analisa imagens de câmeras do local para elucidar os fatos.
 

Secretaria da Segurança Pública de SP, em nota
 

ENTENDA O CASO
 

Maidê havia sido vista pela última vez em Moema, área nobre da zona sul de São Paulo. Em postagem nas redes sociais, a família informou que Maidê sumiu por volta das 15h30 do dia 2 de setembro.
 

Familiares, amigos e famosos chegaram a fazer uma campanha para ajudar nas buscas por Maidê Mahl. A família da atriz registrou um boletim de ocorrência por desaparecimento na Delegacia de Desaparecidos de São Paulo. Personalidades como Camila Pitanga, Samara Felippo, Fernanda Paes Leme, Johnny Massaro, Maria Bopp, Leonardo Miggiorin entre outras, compartilharam o cartaz com a foto da artista.
 

O médico Adilon Harley Machado explicou que a amiga estava passando por problemas de saúde mental antes do desaparecimento. "A nossa amiga, Maidê, que é uma brilhante atriz, uma modelo muito talentosa, vinha já há algum tempo passando por questões de saúde mental super bem acompanhada com o pessoal do Hospital São Paulo, [pelo qual] a gente é muito grato, e parece que teve um agravamento recentemente", contou, por meio dos stories do seu perfil do Instagram.
 

Apesar da fala do amigo, a mãe de Maidê falou à imprensa, na tarde de quinta, que a filha não tinha distúrbios psiquiátricos. "Ela ficou abalada pelo falecimento da irmã [há 3 meses e meio], assim como eu fiquei bastante abalada. Ela acompanhou o tratamento da irmã durante muito tempo e se abalou, assim como eu também (...) [Sabia se ela tomava tarja preta?] Não, ela estava bem. Eu estive aqui [em São Paulo] em junho com ela, passeamos. Ela estava bem", declarou a mãe.
 

Maidê Mahl tem em seu currículo a participação em séries do HBO Max e do Star+, da Disney. Na Max, ela atuou em "Vale dos Esquecidos" e no Star+ integrou o elenco de "O Rei da TV", série sobre a vida de Silvio Santos.


Do Portal Bahia Notícias/Por Folhapress/Foto: Reprodução / Redes Sociais