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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

No Pós-Petrobras, muda a política?

O escândalo da Petrobras traz elementos explosivos: empreiteiras acusadas de pagar propinas a agentes públicos e a partidos políticos para manter ou conseguir contratos na maior estatal brasileira. Uma longa novela – começada em março com a detonação da Operação Lava Jato pela PF e MPF — cuja trama vai se ampliando na mesma medida em que seus atores se multiplicam. Certamente será um dos principais enroscos de Dilma em 2015 (para além da economia). Mas, mudará a política?
A resposta a esta pergunta, neste momento, só pode ser pensada no plano da ficção. Muito provavelmente vai mudar a maneira como empreiteiras se relacionam com o poder público, pois nunca antes seus executivos estiveram na mira como agora. O interesse primordial dos donos das empresas é continuar a ter contratos com o setor público, lhes interessa algum tipo de pactuação, com certeza, o que poderá passar por ressarcimentos e, no futuro, mudanças na maneira como as coisas são “habitualmente” feitas. Senão em qualidade pelo menos em quantidade.
Mas, e a política?
Acho que teremos mais pistas disso quando (e se) os nomes de parlamentares vierem a público via processos no STF. Por enquanto isso não aconteceu. Ao aceitar a delação premiada, o ministro do STF Teori Zavascki, não citou, em documento de 16 páginas, nomes de políticos, embora reconheça que se trata de um escândalo, e dos grandes. Haverá parlamentares processados? Quantos e quem? Parlamentares de qual calibre? O impacto direto no Congresso Nacional se dará por aí, o que juntado à outra ponta das empreiteiras poderá ter efeitos sobre todo o sistema político (lembrando que a reforma política foi promessa dos principais candidatos à presidência).

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Seja como for, a sociedade brasileira pós-manifestações de junho de 2013 está mais atenta e demanda novas formas de se fazer política no país, sentimento que vai além de um escândalo específico. Atando os laços deste imbróglio, e conforme o desenrolar da novela Petrobras, quem sabe o escândalo atual não detonará as mudanças reais desejadas? Como se o sistema político, por algum instinto de auto-preservação, percebesse seu esgotamento e desse um passo adiante — revendo o modo como opera, suas moedas de troca, suas finalidades e tudo o mais. Quem sabe?
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Do Yahoo - Por  | Rogério Jordão

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