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quinta-feira, 1 de agosto de 2024

Jovem com a “pior dor do mundo” recebe implantes avaliados em R$ 300 mil

A estudante Carolina Arruda, de 27 anos, que fez uma campanha de financiamento para realizar eutanásia na Suíça após conviver por 10 anos com a doença conhecida como “pior dor do mundo”, recebeu o implante de dois neuroestimuladores para bloquear a dor avaliados em aproximadamente R$ 300 mil.

 

Carlos Marcelo de Barros, medico responsável pelo tratamento da jovem na Santa Casa de Alfenas, em Minas Gerais, explica que os eletrodos foram implantados na base do crânio e na medula da paciente. Eles possuem geradores de energia e são controlados por um aplicativo conectado via bluetooth.

 

Ele conta que cada eletrodo está avaliado em cerca de R$ 150 mil reais, e, como Carolina dispõe de dois destes neuroestimuladores, o valor total dos aparelhos está estimado em cerca de R$ 300 mil reais. A estimativa, segundo ele, é referente apenas aos dispositivos, e não ao custo da aplicação.

 

Carolina não pagará nada pelo tratamento, pois os eletrodos são fruto da doação de um doador anônimo, que, além dos neuroestimuladores, doou diversos outros itens classificados como OPMEs - Órteses, Próteses e Materiais Especiais.

 

De acordo com a Santa Casa, apenas a internação clínica e os serviços hospitalares, como os instrumentos cirúrgicos usados nos implantes, são cobertos pelo SUS. De acordo com Carlos Marcelo, se fossem cobradas outras despesas médicas, como consultas, exames, diárias no hospital e medicamentos, os custos desta alternativa de tratamento aumentariam em até R$ 100 mil.

 

CAMPANHA DE EUTANÁSIA

Quando perguntada pelo G1 em relação ao dinheiro arrecadado na campanha em busca de eutanásia, Carolina afirmou que pretende preservá-lo até ser possível avaliar o resultado do tratamento. O montante arrecadado chegava a R$ 137 mil, de uma meta estimada em R$ 150 mil até a tarde desta terça-feira (31).

 

O tratamento prevê outras três alternativas caso o implante não proporcione alívio suficiente para a dor. Entre elas estão o implante de bomba de morfina, cirurgia de descompressão vascular do nervo trigêmeo e a neurocirurgia de nucleotratotomia trigeminal.

 

Carolina tem 27 anos e é natural de São Lourenço, cidade do sul mineiro. Ela estuda medicina veterinária e é casada há três anos. Ela começou a sentir as dores aos 16 anos, quando estava grávida e se recuperava da dengue. A dor e o desgaste com a doença são tão intensos que a fizeram tomar a decisão de pôr fim ao sofrimento.

 

De acordo com especialistas, a dor causada pela doença é uma das piores do mundo. Ela não é constante fora das crises, mas é disparada por alguns gatilhos que fazem parte da vida cotidiana, como escovar os dentes, mastigar, falar, ou até mesmo a brisa do vento sobre o rosto. A dor é incapacitante, ou seja, impede que a pessoa consiga fazer atividades simples do dia a dia.

 

Após a repercussão do caso de Carolina, a Santa Casa de Alfenas abriu 50 vagas para atender pacientes com a doença da “pior dor do mundo”.


Do Portal Bahia Notícias/Foto: Reprodução/Instagram


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