Os principais auxiliares da presidente Dilma Rousseff em Brasília já planejam o caminho que devem tomar em caso de impeachment, segundo o jornal O Globo. Para o ministro-chefe do gabinete pessoal da Presidência, Jaques Wagner, um novo governo federal pode representar a sua volta à Bahia para ocupar o cargo de secretário em alguma pasta da administração de Rui Costa. Ele também é cotado para assumir um cargo de direção no PT para ajudar a reestruturar o partido.
De acordo com o jornalista Lauro Jardim, a manobra também é feita como uma maneira de garantir foro privilegiado ao ministro. Caso ele seja investigado pela Operação Lava Jato, o julgamento caberia ao Tribunal de Justiça da Bahia e não à Justiça Federal do Paraná, com o juiz Sergio Moro.
No caso de Edinho Silva, ministro das Comunicações, a tendência é que ele retorne à Araraquara para se candidatar ao cargo de prefeito da cidade do interior paulista. Já o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, pode continuar advogado para Dilma. No entanto, caso a Comissão de Ética Pública considere essa atividade irregular, ele deverá ajudar a presidente informalmente.
Do Portal CN/Fonte:BN
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