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quarta-feira, 30 de julho de 2014

As pegas de boi nas caatingas

A vaquejada é um esporte nacional que surgiu na década de 40, oriunda do Nordeste brasileiro. A mesma tornou-se muito popular contando com circuitos nacionais, possui muitos adeptos e fãs que acompanham pelos veículos comunicacionais ou fisicamente, entretanto, nem todos sabem que ela nasceu a partir das chamadas “pegas de boi no mato”.

As pegas de boi no mato eram eventos que os fazendeiros realizavam para reunir os vaqueiros encourados mais corajosos da região, com o objetivo de resgatarem os bovinos que eram criados nas caatingas, bioma predominante do semiárido nordestino que é caracterizado pela forte presença de arbustos com galhos retorcidos, caroá, angico, juazeiro, mandacaru, xique-xique, unha de gato entres outros. Assim, após a grande façanha dentro do mato em busca dos animais da fazenda, desviando de todos esses obstáculos, ao aproximar-se do gado, os vaqueiros puxavam pelo cabo, derrubando-os e amarrando para levarem de volta ao fazendeiro e assim poder vender ou mudar de pastos.

Com o passar do tempo, essa tradição gradativamente foi sendo modificada e os vaqueiros com o apoio dos fazendeiros criaram uma pista e regras para assim tornarem públicas suas habilidades para a sociedade. Em 2011 foi criado o projeto de lei n.º 3.024, pelo Sr. Paulo Magalhães que Regulamenta a Vaquejada como atividade esportiva e no Art. 5º são aplicadas as seguintes regras já consagradas na prática até o presente momento: 

I – A pista oficial, exigida para disputas profissionais, é de 160 metros de comprimento por larguras de 15 metros na saída do brete e 45 metros no final da área de desaceleração. 

a) A área de tolerância tem 10 metros de comprimento; b) A área de ajuste do boi é de 90 metros; c) A faixa de pontuação é de 10 metros; e d) A área de desaceleração é de 50 metros. 

E assim, os vaqueiros vão competindo país a fora representando suas cidades, fazendas, haras, embora esse seja um esporte que requer investimentos altos e alguns vaqueiros acabam ficando de fora. Com isso, a prática da pega do boi no mato vem sendo resgatada. 

Domingo (06) foi realizada em uma fazenda Laranjeira no povoado do Brasileiro município de Barrocas, uma grande pega que reuniu vaqueiros de diversas cidades da região para pegarem cinco novilhas numa área de terra de aproximadamente de quatrocentas tarefas em caatinga,cada vaqueiro pagou uma taxa de R$ 50,00 e como feedback quem conseguisse pegar uma novilha recebia como prêmio R$ 1000,00.Esse evento foi organizado por Miraldo e Pedrinho,contudo os vaqueiros não obtiveram êxito e o gado ainda  encontra se no mesmo pasto para o .próximo domingo (03/08) .

Nildo da Minação, organizador da pega
No último domingo (27) as porteiras foram abertas na fazenda Barra do Vento no município de Serrinha e quem organizou foi Nildo da Minação (popular Nildo de Zenaide) que é vaqueiro, participou da pega juntamente  com os colegas de ofício.

Os vaqueiros se reuniram logo após o almoço, por volta das 13h chegaram ao curral, onde estavam presas três novilhas e um garrote, analisaram o gado pediram a proteção de Nossa Senhora Aparecida padroeira do Brasil e dos Vaqueiros. Após abrirem a porteira do curral, o gado entrou na caatinga e em seguida os vaqueiros montados em busca do gado, dessa vez os vaqueiros correram com o espírito coletivo, pegaram três dos quatro animais, a pega  encerrou logo quando anoiteceu e os vaqueiros saudaram se e anunciaram a próxima data marcada para o próximo dia (03) na fazenda Laranjeira/Barrocas.
Alguns vaqueiros no final do evento
Pessoas que não estavam participando, observando
o evento por outro ângulo
Texto: Dalney Teles/Fotos: Saulo Silva

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